Ministro da Saúde de Portugal demitiu-se após a morte de uma turista indiana grávida





A ministra da Saúde de Portugal, Marta Temido, renunciou na terça-feira após críticas generalizadas à sua decisão de fechar temporariamente os serviços obstétricos de emergência e transferir à força uma indiana grávida entre hospitais.

Temido disse em sentença que “não tem mais os requisitos” para assumir o cargo, o que o primeiro-ministro aceitou, informou a emissora pública nacional de Portugal, a RTP Notícias.

A demissão foi anunciada cinco horas depois da notícia da morte de uma grávida em Lisboa.

Numa nota publicada no site oficial da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa já assumiu que aguardava o pedido de demissão da ministra da Saúde Marta Temido e propostas para nomear um substituto.

“O Presidente da República foi informado pelo Primeiro-Ministro, (…) da intenção da Ministra da Saúde, Marta Temido, de cessar funções, cargo que aceitou”, lê-se no texto publicado na internet da Presidência página com o título “Nota sobre a intenção do Ministro da Saúde de se ausentar das suas funções.”

Uma índia grávida morreu no sábado após ser transferida na terça-feira do Hospital de Santa Maria para o Hospital São Francisco Xavier, por falta de vagas no serviço de neonatologia.

Durante a viagem ocorreu uma paragem cardíaca, tendo sido efetuados trabalhos de reanimação no transporte, noticia a RTP Notícias.

Segundo o Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHULN), do Hospital São Francisco Xavier, a grávida “foi encaminhada para uma cesariana de urgência, tendo o recém-nascido, com 722 gramas, encaminhado para a unidade de cuidados intensivos neonatais por ser prematuro “.

“A mãe esteve internada nos cuidados intensivos, e faleceu”, disse CHULN, enviando “as mais sentidas condolências à família”.

Entretanto, Marta Temido manter-se-á no cargo até ser eleita uma substituta. O seu sucessor deve ser aprovado pelo Conselho de Ministros que está agendado para 15 de setembro. Mas a apresentação pode ser antecipada.

Também deixaram o Ministério da Saúde os secretários de Estado das Vendas, António Lacerda e Maria de Fátima Fonseca.

(Apenas os cabeçalhos e imagens deste relatório podem ter sido retrabalhados pela equipe do Business Standard; o restante do conteúdo foi gerado automaticamente a partir do feed distribuído.)


Chico Braga

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