Em declarações à comunicação social em Paris, quando questionado sobre a notícia de que os Estados Unidos previam que a Rússia lançaria um ataque à Ucrânia dentro de alguns dias, Marcelo Rebelo de Sousa respondeu: “Não vou comentar este assunto”.

“É um assunto sobre o qual assumo a posição que não comento, mesmo em Portugal. Porque são questões muito sensíveis”, acrescentou.

Questionado se aconselharia os portugueses na Ucrânia a deixarem o país, o chefe de Estado disse: “Não aconselho nada sobre este assunto”.

“Portanto, não há manifestação pública sobre o assunto, nem neste momento nem em qualquer outro momento ou aqui nesta situação – que é um encontro cultural entre Portugal e França – ou talvez em outra situação”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.

O Presidente da República falou aos jornalistas após a inauguração de uma obra do artista português Pedro Cabrita Reis no âmbito da “Temporada Portugal-França 2022”.

Quando solicitado a comentar a situação atual na Ucrânia, Marcelo Rebelo de Sousa reiterou a opção de não falar publicamente sobre o assunto: entenda que eu não deveria falar.”

Questionado se conversou com o presidente francês Emmanuel Macron sobre a Ucrânia, Marcelo Rebelo de Sousa disse que “quando os presidentes de dois países irmãos se encontram, fala-se de tudo”.

“Portugal segue o que a França faz, a França segue o que Portugal faz”, continuou.

O Presidente da República salientou que “a França tem uma presença universal” e, referindo-se ao papel de Portugal na cena internacional, disse que “não é por acaso que o Secretário-Geral das Nações Unidas é português”.