A variante BA.2 da variante Omicron do coronavírus SARS-Cov-2, considerada a mais transmissível, é responsável por 82% das infeções registadas em Portugal, enquanto a prevalência da linhagem BA.1 desceu para 18%. .
“Estima-se que a linhagem BA.2 seja claramente dominante em Portugal, contabilizando 82% das amostras positivas a 14 de março”, lê-se no relatório semanal do Instituto Nacional de Nacional sobre a diversidade genética do SARS-CoV-2 Saúde Doutor Ricardo Georg (INSA).
A linhagem BA.2, que compartilha vários traços genéticos com BA.1, foi descoberta em Portugal no final de 2021 e desde então tem aumentado em prevalência.
Classificada como “preocupante” pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a variante Omicron compreende várias linhagens identificadas pelo prefixo “BA”, incluindo BA.1 e BA.2, que descendem de uma mesma linhagem ancestral (B.1.1. 529 ) e apresentam um “excesso” de mutações na proteína “spike”.
Quanto ao BA.1, que foi identificado pela primeira vez em Portugal em novembro de 2021 e atingiu uma prevalência máxima de 95,6% das infeções em janeiro, mantém-se a tendência decrescente das últimas semanas e caiu agora para 18%, segundo o INSA.
Recentemente, a OMS afirmou que estudos preliminares sugerem que BA.2 é mais transmissível que BA.1, mas a organização descobriu que os dados de gravidade clínica do “mundo real” na África do Sul, Reino Unido e Dinamarca, onde a imunidade contra vacinação e infecção natural é alta indicam que “não houve diferença relatada na gravidade entre BA.2 e BA.1”.
“A reinfecção BA.2 após a infecção BA.1 foi documentada, mas os dados iniciais de estudos em nível populacional sugerem que a infecção BA.1 oferece forte proteção contra a reinfecção BA.2”, acrescentou a OMS.
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