Na previsão para o período de 28 de abril a 4 de maio, a SPAIC adianta que na região de Trás-os-Montes e Alto Douro o pólen estará em níveis elevados a muito elevados, com pólen de pinheiros, bétulas, oliveiras, sobreiros e carvalhos e grama.
O Boletim refere que para as regiões de Entre Douro e Minho, os valores previstos também sobem para muito elevados, bem como para a região da Beira Litoral, onde o pólen de oliveiras, sobreiros e carvalhos e gramíneas, paridades e urtigas predominar.
Segundo o SPAIC, o pólen estará em níveis muito elevados na Beira Interior e a atmosfera será dominada pelo pólen de pinheiros, oliveiras, sobreiros e carvalhos, bem como de gramíneas, urtigas e azedas.
Para a região de Lisboa e Setúbal, a previsão aponta também para um nível muito elevado, que se verificará também em todo o Alentejo e no Algarve.
No sul do país, predomina o pólen dos ciprestes, pinheiros, oliveiras, sobreiros e carvalhos, bem como das gramíneas e urtigas.
Para a Madeira, a previsão aponta para níveis de concentração na atmosfera baixos a moderados, com destaque para pólen de pinheiros e gramíneas e paridade, e os Açores apresentarão níveis baixos, com pólen de pinheiros, ciprestes e/ou Kryptomeria e paridade e ervas de urtiga.
De acordo com o SPAIC, a alta concentração representa um risco para pessoas alérgicas ao pólen e podem desenvolver sintomas de rinite alérgica, como espirros, lacrimejamento e desconforto ocular, e eventualmente desenvolver asma.
As recomendações práticas, dada a alta concentração de pólen, são para os alérgicos: usar óculos escuros ao ar livre, dirigir com as janelas fechadas no carro, manter as roupas que você usou naquele dia fora do quarto, não arejar a casa nos horários em que a concentração de pólen é maior em o ar, como no início da manhã, e usando um capacete completo se você for um motociclista.
Os maiores picos de concentração ocorrem entre meados de março e junho, mas altas concentrações também podem ocorrer no outono.
Em 2002, foi criada a Rede Portuguesa de Aerobiologia (RPA), um serviço gratuito prestado pelo SPAIC que monitoriza continuamente grãos de pólen e esporos de fungos na atmosfera a nível nacional com possíveis efeitos negativos para a saúde humana.
O RPA resulta da colaboração entre investigadores e docentes das Universidades de Évora, Madeira e Açores e imunoalergistas de diferentes hospitais do país.
A RPA é atualmente composta por nove estações ou centros de monitorização localizados no Porto, Vila Real, Coimbra, Castelo Branco, Lisboa, Évora, Faro, Funchal e Ponta Delgada.
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