“O presente pacto vigorará por um período de seis meses a contar da data da sua assinatura e será objecto de avaliação intercalar ao fim de três meses”, lê-se no documento assinado pelo primeiro-ministro, a que a Lusa teve acesso Antonio Costae representantes de Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED) e a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP).
No acordo assinado, a distribuidora se compromete a reduzir o preço dos 44 alimentos isentos de IVA listados no anexo do documento (desconsiderando a redução do imposto na margem comercial) e a intensificar as campanhas comerciais “por um período de pelo menos seis meses”. , sobre preços de venda isentos de IVA, com o objetivo de promover essas vendas e assim ajudar a “estabilizar” os preços dentro dos limites legais.
O pacto assinado também prevê a formação de uma comissão de acompanhamento para “acompanhar a implementação dos compromissos” do acordo e obriga as partes a cooperar na troca de informações.
No anexo ao pacto, a lista de produtos sem IVA inclui pão, batata, massa e arroz, entre outros.
Nos legumes, cebola, tomate, couve-flor, alface, brócolis, cenoura, abobrinha, alho-poró, abóbora, folhas de beterraba, couve portuguesa, espinafre e nabos.
Não há IVA sobre frutas para maçãs, bananas, laranjas, peras e melões
As leguminosas incluem feijão vermelho, feijão-fradinho, grão-de-bico e ervilha.
Em laticínios, leite de vaca, iogurte, queijo.
Também não há IVA na carne de porco, frango, peru e carne bovina.
Em peixes, bacalhau, sardinha, pescada, carapau, conservas de atum, dourada, cavala.
Além disso, não há IVA sobre ovos de galinha e sobre gorduras e óleos de azeite, óleos vegetais e manteiga.
A alteração da taxa de IVA destes 44 alimentos, considerados essenciais para uma alimentação familiar saudável, carece ainda de aprovação em Conselho de Ministros.
Aplicar a taxa de IVA de 0% a este cabaz e aumentar os apoios à produção vai custar cerca de 600 milhões de euros, anunciou o primeiro-ministro António Costa na cerimónia de assinatura do acordo em Lisboa.
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