SANTIAGO, 26 Jan (Reuters) – O banco central do Chile divulgou nesta quarta-feira a maior alta dos juros em 20 anos, elevando as taxas de juros em mais de 150 pontos-base esperados, para 5,5%, em uma tentativa de conter a inflação persistentemente alta.
Os membros do conselho do banco central votaram unanimemente a favor da medida, de acordo com um comunicado após a reunião.
“A evolução da inflação continua a colocar riscos significativos, e a sua eventual ocorrência torna-se particularmente relevante num contexto em que tanto a variação anual do índice de preços no consumidor como as suas perspetivas são já elevadas”, refere o banco central.
Os preços ao consumidor no Chile aumentaram 7,2% em 2021, bem acima da meta do banco central de 2% a 4%.
A medida, que superou as previsões de alta para 5,25%, segue-se a uma alta de juros em dezembro de 2,75% para 4,0%, à medida que a economia do país andino se recupera fortemente da pandemia de coronavírus e o governo, com a alta, precisa combater os preços. continue lendo
Os bancos centrais da região também aumentaram as taxas de juros para conter a inflação. O Banco Central do Brasil elevou as taxas de juros em 150 pontos-base em dezembro e anunciou outro aumento em fevereiro. continue lendo
Em sua última reunião em dezembro, o banco central do México intensificou seus esforços para conter o aumento da inflação, elevando sua principal taxa de juros em 50 pontos básicos, para 5,5%. continue lendo
Reportagem de Anthony Esposito e Fabian Cambero; Editado por Sandra Maler e Rosalba O’Brien
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