PARIS, 27 Abr (Reuters) – A França desistiu nesta terça-feira de apoiar uma transição civil-militar no Chade e está pedindo a formação de um governo civil de unidade nacional para governar sua ex-colônia até as eleições em 18 meses.
Após a morte do presidente Idriss Deby, um conselho militar liderado por seu filho, Mahamat Idriss Deby, assumiu o poder e disse que supervisionaria a transição para as eleições dentro de 18 meses. Políticos da oposição chamaram isso de golpe.
O conselho militar estava sob pressão para entregar o poder a um governo civil interino o mais rápido possível. A União Africana expressou “grande preocupação” com o golpe militar, enquanto a França até agora pressionou por uma solução civil-militar.
“Eles (França e República Democrática do Congo) recordam seu apoio a um processo de transição inclusivo, aberto a todas as forças políticas no Chade e liderado por um governo civil de unidade nacional, que deve levar a eleições dentro de 18 meses”, disse o comunicado. A Presidência francesa emitiu uma declaração conjunta depois que Emmanuel Macron manteve conversações com Felix Tshisekedi, seu homólogo na RDC.
Macron já havia condenado o tratamento dado aos manifestantes no Chade, onde pelo menos duas pessoas foram mortas e 27 ficaram feridas quando os manifestantes saíram às ruas exigindo o retorno do governo civil.
Reportagem de Geert de Clercq; Editado por Sudip Kar-Gupta
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