O Ministério Público Militar português indiciou 13 marítimos que, no sábado, se recusaram a participar numa operação marítima da unidade NRP Mondego para vigiar um navio de guerra russo e desobedeceram ordens.
O incidente aconteceu a norte da ilha do Porto Santo na noite de sábado. Em comunicado divulgado, os marinheiros alegaram que a forte tempestade e as avarias técnicas no NRP Mondego os impediram de realizar a tarefa, temendo pelas suas vidas.
Na quarta-feira, o Ministério Público Militar informou que os promotores proibiram os marítimos de deixar o convés do navio com base nas acusações.
As autoridades navais portuguesas disseram na terça-feira que iniciaram uma investigação sobre o status do NRP Mondego, uma embarcação que operou entre 1992 e 2010 como uma embarcação da marinha dinamarquesa chamada HDMS Glenten e que Portugal adquiriu em 2014.
Até agora, as autoridades navais afirmaram que o navio está em boas condições.
Os marinheiros acusados de desobediência, incluindo quatro suboficiais, afirmam ser inocentes. Um comunicado divulgado disse que o navio sofreu várias interrupções recentemente, incluindo danos aos motores e a um dos geradores de energia, além de vários derramamentos de óleo.
Desde o início da guerra na Ucrânia, o Ministério da Defesa português anunciou por diversas vezes que as unidades navais do país foram enviadas em missão para vigiar navios de guerra russos no Atlântico que passam perto das águas territoriais do país.
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