Segundo a mesma fonte, Portugal tem 8.000 pessoas que receberam benefícios de pensões no âmbito de um acordo bilateral assinado em 1991, enquanto o Brasil tem 2.800 pessoas que estão na mesma situação.
Segundo eles, estas pessoas não trabalham apenas nos seus países de origem, mas também nos países para onde emigram.
O Ministro destacou ainda que este acordo tem um protocolo adicional assinado pelos dois países em 2006 e lamentou que muitos brasileiros que trabalham em Portugal e portugueses no Brasil ainda não tenham conhecimento deste benefício.
Acrescentaram que o processo de documentação para acesso aos fundos de pensões ainda poderá ser simplificado num futuro próximo.
Portanto, uma comissão mista brasileira composta por representantes técnicos dos ministérios da Previdência Social, da Saúde, das Instituições Nacionais e da Previdência Social, além de uma empresa de tratamento de dados para a previdência brasileira, reuniu-se em Lisboa esta semana.
O seu objectivo era debater formas de simplificar os procedimentos de acesso às pensões para os migrantes portugueses e brasileiros com os seus homólogos portugueses, tendo em conta as alterações nas leis laborais introduzidas em ambos os países nos últimos anos.
Do lado português estiveram representantes do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, bem como do Ministério da Saúde.
Outro objetivo é melhorar a perceção dos utilizadores “para que o preenchimento dos formulários seja o mais intuitivo possível”, sublinhou o ministro.
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