O tempo de espera no controlo fronteiriço do aeroporto de Lisboa para a chegada de voos provenientes de espaços não Schengen, atingiu as 3h43 do dia 22 de agosto, segundo fontes oficiais da ANA – Aeroportos de Portugal, devido à greve do SEF.
No entanto, na partida, o tempo máximo de espera é de 35 minutos pela manhã, de acordo com a administração do aeroporto.
Segundo a ANA, a greve parcial dos trabalhadores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), iniciada a 14 de agosto, continua sem “impacto relevante nos restantes aeroportos”.
Os protestos dos trabalhadores deveriam ser “considerados no processo de reestruturação” do SEF, que envolveu alterações à entidade, recordou na semana passada o líder do Sindicato de Investigação, Inspecção e Inspecção de Fronteiras (SIIFF), Renato Mendonça.
Os dirigentes sindicais recordaram que a lei obrigava a “convocar a estrutura de representação dos trabalhadores e levá-los a participar” nas negociações colectivas, mas que o Governo tinha assumido uma postura autocrática, que continuava a implicar a continuação das greves e a meio de luta. E causou outro impacto.”
Renato Mendonça explicou que a greve parcial vai durar pelo menos até ao final de agosto e que o maior impacto foi em Lisboa, estratégia que disse visar “causar um menor impacto no fluxo de passageiros e no normal funcionamento do aeroporto”. que ele alegou ter sido “facilmente verificado pelo aeroporto”.
O dirigente, na semana passada, já tinha previsto que “o mesmo deverá acontecer” dado o “elevado” número de voos previstos para este fim-de-semana.
A greve foi levada a cabo pelo SIIFF por falta de resposta do Governo sobre o futuro dos inspectores, na sequência da aprovação de um projecto de lei que “prevê a transição das competências de polícia do SEF para a PJ, PSP e GNR”.
No entanto, a greve não contou com a participação do Sindicato da Carreira de Investigação e Inspecção do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SCIF/SEF).
Os protestos começaram em 14 de agosto e incluem parcialmente todos os funcionários que trabalham nos principais postos fronteiriços do país.
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