Portugal disse que quatro grupos apresentaram propostas vinculativas para a Efacec nacionalizada

LISBOA, 12 Abr (Reuters) – Quatro empresas portuguesas e estrangeiras apresentaram uma oferta vinculativa para comprar uma participação de 71,7% na deficitária empresa de engenharia Efacec, que já foi propriedade da empresária angolana Isabel dos Santos e nacionalizada em 2020, informou a empresa-mãe à parpublica. país.

Afirmou num comunicado na noite de terça-feira que “recebeu, dentro do prazo especificado, propostas mais vinculativas” de três fundos de private equity – Mutares na Alemanha, Oaktree, com sede nos EUA, e Oxy Capital, em Portugal.

Receberam outro de um consórcio das empresas portuguesas Visabeira e Sodecia, disse.

A Visabeira é um conglomerado com negócios que vão desde as telecomunicações e energia ao turismo, enquanto a Sodecia produz componentes automóveis.

Portugal nacionalizou a sua participação maioritária na Efacec Power Solutions em Julho de 2020, depois de Isabel dos Santos, filha do ex-presidente angolano José Eduardo dos Santos, se ter tornado suspeita numa investigação de fraude em Angola e a sua conta bancária em Portugal ter sido confiscada.

Dos Santos, que comprou a sua participação na Efacec em 2015 por cerca de 200 milhões de euros (218,4 milhões de dólares) através da empresa offshore Winterfell 2 Limited, negou repetidamente qualquer irregularidade.

A Parpublica disse que vai agora analisar as quatro propostas, sem adiantar detalhes. A seguir, a proposta será classificada com base na sua viabilidade e enviada ao governo para decisão final.

A última vez que a Efacec divulgou publicamente as suas contas foi em 2020, quando a empresa registou um prejuízo de 73,4 milhões de euros e tinha uma dívida bruta superior a 180 milhões de euros.

A Efacec emprega mais de 2.300 pessoas em Portugal e é considerada importante pelo governo pelos seus projetos de engenharia inovadores, especialmente nas áreas da energia e da mobilidade elétrica.

($1 = 0,9158 euros)

Reportagem de Sergio Gonçalves; Edição de Inti Landauro e Jan Harvey

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Chico Braga

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