“Não há dúvida de que Portugal pode apelar melhor à comunidade luso-americana. É esta comunidade que tem atualmente maior influência para beneficiar do desenvolvimento do investimento de empresas americanas em Portugal. Portugal pode ser uma porta de entrada para a Europa e, no passado, Portugal não foi necessariamente uma porta de entrada”, afirmou o deputado estadual que cumpre o 17.º mandato na Câmara dos Representantes de Massachusetts.
“Há governos que fizeram um trabalho melhor que outros países, mas isso deve ser constante. “Quando os governos mudam, por vezes estas relações e contactos não continuam como deveriam”, disse ele.
Mais turistas
O deputado do país defendeu ainda que Portugal tem capacidade para atrair mais turistas norte-americanos ao país, mas para isso Portugal tem de investir mais em marketing para dar a conhecer Portugal. “Poderia haver mais turismo”, disse, apontando que, “além dos números mencionados nos EUA, (estes valores) poderiam ser 3,4,5-6 vezes superiores aos actuais”.
“Quando se deixa de fora a grande comunidade de origem portuguesa, Portugal é desconhecido”, observa. “É importante ter mais marketing nos EUA sobre Portugal, atualmente é feito maioritariamente por algumas empresas. A SATA faz isso um pouco, a TAP nem tanto, pelo menos na nossa zona. O bom é que as próprias empresas americanas, como a Delta ou a United, estão a comercializar em Portugal.”
“Explorador. Organizador. Entusiasta de mídia social sem remorso. Fanático por TV amigável. Amante de café.”