“O primeiro objetivo é desenvolver o iParque, nomeadamente transformar a terceira fase do projeto, que estava reservada à habitação, numa área industrial”, explicou José Manuel Silva na cerimónia de inauguração do centro de tecnologia avançada da multinacional Accenture, em Coimbra.

O autarca referiu ainda a necessidade de aumentar as áreas industriais e enfatizou a importância da expansão da área designada no iParque.

“Vamos criar uma nova grande área industrial para acolher empresas de maior dimensão que necessitem de 10, 20 ou 30 hectares”, afirmou o presidente da Câmara de Coimbra, que não revelou qual o local que está a ser considerado para o desenvolvimento deste novo investimento.

“Queremos empregos para todos os níveis de formação. Precisamos de uma zona industrial que permita a instalação de grandes empresas industriais, mas falta espaço em Coimbra”, explicou José Manuel Silva.

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— Município de Coimbra (@muncoimbra) 2 de março de 2024

Depois de garantir multinacionais como Deloitte, Airbus e Accenture, José Manuel Silva admitiu que “há mais empresas a fazer fila”, apesar da falta de escritórios na cidade.

“Estamos a tentar ocupar todos os espaços disponíveis para instalações corporativas, incluindo o Estádio Municipal, e estamos a pedir aos empresários que construam escritórios em projetos mais amplos para que possamos constituir empresas”, disse.

O autarca referiu-se ao caso de uma empresa canadiana que está a ponderar instalar-se em Coimbra, “na área da inteligência artificial e da saúde, que procura uma área de mil metros quadrados para iniciar as instalações”.

“Há falta de escritórios em Coimbra. Estamos a ter alguma dificuldade em encontrar espaço disponível para o efeito”, sublinhou, acrescentando que a construção do campus judicial iria libertar espaço ocupado pela Torre Arnado, sede da Accenture.