O próximo governo deverá cumprir o seu mandato até ao fim, disse o primeiro-ministro cessante, António Costa, apelando à “estabilidade legislativa”.
“Eu acho As legislaturas deverão ser concluídas. Penso que ter parlamentos estáveis tem sido uma vantagem competitiva importante para Portugal”, disse Costa aos jornalistas no final da sessão da manhã da segunda reunião anual das Agendas de Mobilização, no Europarque, em Santa Maria da Feira.
Costa disse esperar que a instabilidade na legislatura que agora terminou não se transforme na nova norma e que o país volte à “estabilidade nas legislativas”.
Escusou-se a comentar a posição do Partido Socialista (PS/S&D) sobre um novo Orçamento do Estado, dizendo que era um assunto da competência do actual líder socialista Pedro Nuno Santos.
“Não há nada pior do que alguém que já não está ao volante dar a sua opinião sobre quem passa a ser responsável pela condução”, afirmou António Costa, acrescentando que teve a grande honra de liderar o PS durante nove anos, nomeadamente nesta fase da sua vida. “está acabado.”
Comentando o desempenho do partido de extrema-direita Chega (Chega) nas eleições legislativas, Costa disse ser necessário refletir e compreender as causas deste comportamento eleitoral.
“Não creio que muitas pessoas teriam dito que este teria sido o resultado, e precisamos de compreender quais são as causas profundas que fazem um milhão de pessoas perceberem que deveriam votar nesta oportunidade política”, disse ele. Assumir a responsabilidade pelos resultados eleitorais.
(José Duarte Neves | Lusa.pt)
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