Grandes esperanças para o Open de Portugal

“É sempre um momento especial jogar o Open de Portugal, em casa, com a família, os amigos e os portugueses que nos apoiam, e na companhia de muitos outros jogadores portugueses. Estou muito feliz por jogar o Open de Portugal” , disse Figueiredo à Lusa.

Depois de um contingente reduzido em 2023, com sete golfistas portugueses, a Federação Portuguesa de Golfe (GPJ) voltou a encontrar condições que permitem aumentar o número de participantes portugueses na prova de 2024, composta por um total de 156 golfistas, incluindo sete dos 10 primeiros classificados do Challenge Tour, ‘Road to Mallorca’.

“Em 2023, teremos que ‘vender’ muitos espaços profissionais para superar a redução prevista no apoio financeiro à edição. Este ano, conseguimos regressar à normalidade e conseguimos disponibilizar os recintos habituais, tanto para profissionais como para amadores, reunindo assim um significativo contingente português, liderado por Pedro Figueiredo”, explicou o presidente da FPG, Miguel Franco de Sousa , à Lusa.

A Pedro Figueiredo, de 32 anos, juntam-se os profissionais Tomás Melo Gouveia e Ricardo Santos, ambos membros do Challenge Tour, Pedro Lencart, Pedro Almeida, Vítor Lopes, Hugo Camelo Ferreira, Vasco Alves, Alexandre Abreu e Tomás Bessa, e o amador José Miguel Franco de Sousa , Afonso Oliveira, Diogo Rocha, João Pereira e Miguel Cardoso.

“Temos a certeza que poderemos ter jogadores que vão ter um bom desempenho no Open de Portugal, mas é melhor evitar estabelecer objectivos específicos. Estão todos muito preparados, com uma época apertada, por isso as hipóteses já estão definidas”, afirmou Miguel Franco de Sousa.

Quanto a Figueiredo, apesar de não ter feito a melhor época no Circuito Europeu, classificando-se apenas quatro vezes em 16 torneios inscritos, disse que o seu jogo está “muito perto de se aperfeiçoar e de alcançar bons resultados”.

“Esta temporada não foi fácil em termos de calendário, porque não participei em muitos torneios do DP World Tour, porque a minha categoria de qualificação era baixa. Então, meu jogo não esteve à altura durante a maior parte da temporada. Por outro lado, na Dinamarca, terminei em quinto lugar, o meu primeiro ‘top 5’ no DP World Tour. Naquela semana todos os aspectos do meu jogo se alinharam e consegui ótimos resultados”, enfatizou.

Além da confiança acrescida graças ao desempenho no Open da Dinamarca, depois de quatro voltas abaixo do par, o golfista de Azeitão espera “repetir o mesmo num futuro próximo”.

“Porque lá posso provar que o meu jogo é bom o suficiente para lutar pela vitória ao mais alto nível”, acrescentou Pedro Figueiredo, um dos golfistas portugueses mais bem classificados que joga esta semana no campo desenhado pelo espanhol Seve Ballesteros, palco do torneio português. Aberto desde 2020.

Chico Braga

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