Portugal está a combater os últimos incêndios florestais mortais no norte

As temperaturas caíram desde o fim de semana e há previsão de chuva para sexta-feira.

Mas houve danos significativos no norte e no centro do país, especialmente nos bosques de eucaliptos.

Uma estimativa divulgada quarta-feira pelo Observatório Copernicus afirma que pelo menos 15 mil hectares de vegetação foram destruídos.

Segundo dados do Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais (EFFIS), a área total dos incêndios recentes é de 100 mil hectares. Isto é dez vezes mais do que a área que ardeu desde o início do verão.

– Registrar emissões de carbono –

Como resultado dos incêndios, Portugal registará emissões de dióxido de carbono em setembro “por uma ampla margem”, disse o Copernicus na quinta-feira.

O observatório prevê que nuvens de fumo dos incêndios chegarão a Espanha e França até ao fim de semana, afetando significativamente a qualidade do ar na região.

Com dezenas de casas destruídas ou danificadas, além de mortos e feridos, o governo do país ibérico declarou para sexta-feira dia de luto nacional.

Os incêndios trouxeram de volta memórias dos incêndios mortais de 2017 que mataram centenas de pessoas.

Desde então, Lisboa aumentou dez vezes os seus recursos de prevenção de incêndios e duplicou o seu orçamento para combate a incêndios florestais.

Nicole Leitão

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