Os primeiros três meses do ano têm impacto positivo na renda familiar nos países membros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Em média, o rendimento real per capita das famílias aumentou 0,9%, segundo dados divulgados esta segunda-feira. Portugal conseguiu superar a média da OCDE com um aumento de 6,7%.
“O rendimento real das famílias per capita na OCDE aumentou 0,9% no primeiro trimestre de 2024, o que compara com um aumento de 0,3% registado no trimestre anterior”, refere a nota enviada ao editor. Isto significa que nos primeiros três meses deste ano o rendimento real das famílias da OCDE aumentou.
Entre os vários países pertencentes a esta organização — note-se que não existem dados para todos eles (apenas para 21 dos 38 países) — a Polónia é o país com maior destaque. “A Polónia registou o maior aumento (10,2%), principalmente devido aos aumentos nas remunerações pagas aos trabalhadores, nas prestações sociais e nos rendimentos de propriedade”, destaca a OCDE.
Em contrapartida, a Grécia ocupa a posição oposta na tabela, nomeadamente o país com rendimento familiar real per capita que registou o maior declínio, com uma queda de 1,9%. E em Portugal? Aqui, este indicador valorizou 6,7% no primeiro trimestre, superando a média. Ou seja, este país conseguiu conquistar um lugar entre os países com maior crescimento do rendimento real familiar, mas importa referir que o final de 2023 é sinónimo de uma descida de 0,6%.
Entre os países do G7, todos registaram um aumento do rendimento familiar real per capita no primeiro trimestre de 2024, com destaque para a Itália: o país registou uma subida de 3,4%, recuperando de uma descida de 0,5% registada no trimestre anterior.
“A Alemanha também registou um grande aumento no rendimento real das famílias per capita em comparação com o trimestre anterior (1,4% versus 0,1%), em parte devido a um aumento nas remunerações pagas aos trabalhadores, e o Produto Interno Bruto per capita também aumentou”, acrescentou. OCDE.
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