Todas as regiões de Portugal Continental vão continuar a registar níveis muito elevados de pólen na atmosfera pelo menos até quinta-feira, segundo o boletim polínico publicado pela Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC).
Segundo o SPAIC, são esperadas concentrações muito elevadas de pólen na atmosfera em todas as regiões do continente, e valores baixos para os arquipélagos dos Açores e da Madeira.
“De notar que nesta altura do ano os grãos de pólen com elevada capacidade alergénica estão presentes em quantidades significativas no ar em quase todo o país, tais como: B. Grãos de pólen de capim, parietaria, banana e chenopodium e da oliveira”.
De acordo com as previsões, o pólen de oliveiras e carvalhos, gramíneas, parietaria, plátano e chenopodium vai prevalecer na região de Lisboa e Setúbal até quinta-feira (26 de maio).
No Porto (entre o Douro e o Minho) destacam-se os pólenes dos carvalhos e oliveiras, assim como as ervas aromáticas, parietaria, plátanos e urtigas.
Na região de Trás-os-Montes e Alto Douro, o pólen provém principalmente de carvalhos, pinheiros e oliveiras, bem como de gramíneas, parietaria, azedinha e plátano.
Em Coimbra (região da Beira Litoral), predomina o pólen de oliveiras e carvalhos, urtiga e parietaria, ervas e gramíneas.
Na região da Beira Interior, destaca-se o pólen de carvalhos, oliveiras e pinheiros, ervas aromáticas, plátanos e parietaria.
O pólen de oliveiras e sobreiros, bem como de gramíneas, plátanos e ervas parietárias é abundante na região do Alentejo.
O pólen de oliveiras e carvalhos, bem como gramíneas, buckhorn e chenopodium dominam na região do Algarve.
De acordo com o SPAIC, as atividades ao ar livre devem ser evitadas quando as concentrações de pólen são altas.
“Caminhar no jardim, cortar a grama, acampar ou fazer exercícios ao ar livre aumentam os níveis de pólen e o risco de alergias.”
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