Sem surpresa, o especialista em contra-relógio Rafael Reis (Glassdrive-Q8-Anicolor) prevaleceu no prólogo de abertura da Volta a Portugal, o piloto de 30 anos batendo seu companheiro de equipe, o candidato da GC Mauricio Moreira, por nove segundos.
O britânico Oliver Rees (Trinity Racing), de 21 anos, mostrou uma forte pilotagem no circuito de 5,4 km para terminar em terceiro, uma fração de segundo atrás de Moreira, enquanto o americano Joey Rosskopf (Human Powered Health) ficou em quarto por 11 segundos.
O colega norte-americano Barry Miller, ao volante da pouco conhecida equipa angolana BAI-Sicasal-Petro de Luanda, começou a corrida como primeiro homem a sair da rampa de largada. Logo depois, os ex-homens do WorldTour Tiago Machado (Rádio Popular-Paredes-Boavista) e Juan José Lobato (Euskaltel-Euskadi) foram os que marcaram os tempos mais rápidos, mas foi Rosskopf quem assumiu a liderança após 50 minutos de corrida.
Ele seria superado, no entanto, por Reis, que somou uma vitória na sétima etapa – e sua quarta vitória no prólogo – ao seu Volta Palmarès com média de 52,4 km/h. Moreira e Rees seriam os únicos homens a 10 segundos dele, com o uruguaio mais próximo, pouco menos de nove segundos atrás.
Noutro ponto da florescente batalha da GC, Moreira e o companheiro de equipa de Reis, Federico Figueiredo, terminaram em 64º aos 35 segundos. Não sendo um bom contra-relógio, o piloto de 31 anos superou os fracos esforços do TT para terminar em terceiro e quinto na geral nas duas últimas edições da corrida. Seu colega da Glassdrive, Antonio Carvalho, que tem cinco resultados no top 10 da Volta, se saiu melhor em 25º lugar, 22 segundos atrás.
O Machado de 36 anos – uma vez RadioShack e Katusha e em seu último Volta – terminou em 11º com 17 segundos. O seu colega de 40 anos, vencedor de 2013 Alejandro Marque (Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel) foi 32º com 24 segundos. O líder da Efapel, Joaquim Silva, foi 20º, perdendo 20 segundos para Reis.
Enquanto isso, a potência W52-FC Porto perde a corrida pela primeira vez em dez anos. Tendo vencido oito dos últimos nove Voltas, a equipe – junto com o bicampeão Amaro Antunes – está atualmente proibida de competir pela UCI depois de estar envolvida em um amplo caso de doping policial.
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