LISBOA (Reuters) – O parlamento de Portugal ratificou nesta sexta-feira a entrada da Finlândia e da Suécia na Organização do Tratado do Atlântico Norte, aproximando a expansão mais significativa da aliança desde a década de 1990, quando a Otan respondeu à invasão da Ucrânia pela Rússia.
O parlamento português de 230 assentos ratificou a entrada dos dois países nórdicos na OTAN por uma votação de 219-11, com oposição apenas do Partido Comunista e do Bloco de Esquerda.
“Ao concordar com a adesão da Finlândia e da Suécia à Otan, o parlamento fortalece seu compromisso com a paz na Europa, a segurança coletiva da região euro-atlântica, mas também os direitos humanos e a democracia”, disse Marcos Perestrello, legislador do Partido Socialista. o debate.
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A Finlândia, que faz fronteira terrestre com a Rússia, e a Suécia a oeste da Finlândia, solicitaram adesão a uma aliança de 30 nações, abandonando décadas de neutralidade na política externa, em resposta à invasão da Ucrânia em 24 de fevereiro.
Os aliados da OTAN assinaram seu protocolo de adesão em julho. Deve ser ratificado pelos parlamentos de todos os seus membros antes que a Finlândia e a Suécia possam ser protegidas pela cláusula de defesa da OTAN, que considera um ataque a um membro um ataque a todos.
Após a votação de sexta-feira em Portugal e ratificação semelhante pela vizinha Espanha na quinta-feira, apenas Hungria, Eslováquia e Turquia ainda estão na lista.
A Rússia, que diz que suas forças estão envolvidas em “operações militares especiais” na Ucrânia, vê a entrada da Suécia e da Finlândia na Otan como um movimento instável.
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