Em declarações à agência Lusa, Ventura disse que o Chega pretende “esclarecer” a sua posição sobre a imigração.
“Vamos propor no parlamento, talvez este fim-de-semana, uma lei de integração imigratória, que, por um lado, apoie a aceitação de imigrantes que venham trabalhar e integrar-se, para que se integrem mais rapidamente na sociedade”, revelou.
“Sem capacidade de integração”
“Por outro lado”, continuou, o projeto visa “proibir” e “aumentar a vigilância” dos imigrantes que “não têm capacidade de integração”.
“[We want] também para proibir a entrada de quem vem, seja com o objetivo de arrecadar lucros ou mudar a cultura portuguesa, como tem acontecido com alguns fundamentalismos islâmicos”, acrescentou.
Questionado sobre os critérios estabelecidos na proposta, o líder nacional do Chega disse tratar-se de uma “ferramenta alargada” e “juridicamente complexa”, que obrigaria os interessados a apresentar um “finalidade definida” a entrar no país.
“Vamos criar condições para quem vier apresentar os seus contratos de trabalho ou promessas de trabalho e responder ao quadro de necessidades previamente identificadas pelo Estado em termos de mão-de-obra”, sublinhou.
O líder do Chega disse que a proposta será “feita agora, antes de terminar definitivamente o ano parlamentar”.
“Explorador. Organizador. Entusiasta de mídia social sem remorso. Fanático por TV amigável. Amante de café.”