O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, manifestou a sua tristeza e pesar pelo falecimento do agente da PSP Fábio Guerra, registando as “trágicas circunstâncias” em que tal aconteceu.
“Ao tomar conhecimento da morte prematura do agente Fábio Guerra, o Presidente da República manifestou a sua tristeza e pesar pela perda de uma vida humana em tão trágicas circunstâncias”, afirmou a Presidência da República.
O agente Fábio Guerra, de 27 anos, morreu hoje (21 de março) no Hospital de São José, em Lisboa, devido a “graves lesões cerebrais” sofridas na sequência de um ataque à porta de uma discoteca da capital no início da manhã de sábado, confirmou a polícia.
“O agente Fábio Guerra será lembrado por sua abnegação, coragem e dedicação ao serviço ao próximo e à segurança pública. O Presidente da República manifesta as suas mais sentidas condolências à família do agente Fábio Guerra, bem como aos seus amigos e profissionais da PSP”, lê-se na mensagem do Presidente da República.
detecção
A PSP informou que “em coordenação com a Polícia Judiciária, estão ainda em curso todas as diligências destinadas a identificar e deter todos os autores das agressões que levaram à morte do agente Fábio Guerra na sequência do incidente registado à porta da polícia”.
Em comunicado divulgado a 19 de março, a PSP disse que o incidente aconteceu na madrugada daquele dia, pelas 6h30, “à porta de uma discoteca da Avenida 24 de Julho” depois de começar com agressões mútuas entre vários Cidadãos.
De acordo com a PSP, houve “quatro polícias de folga que, de acordo com a sua obrigação legal, intervieram de imediato” que acabaram por ser agredidos violentamente por um dos grupos, constituído por cerca de 10 pessoas. Os outros três policiais que foram agredidos receberam alta do hospital no dia seguinte.
Envolvimento da Marinha
A Marinha também anunciou que “dois fuzileiros navais sob contrato” estavam envolvidos no incidente.
A Marinha disse que ordenou que os dois soldados se reportassem à sua respectiva unidade “para responder a uma investigação interna” e estivessem à disposição das autoridades que conduzem a investigação.
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