Agricultura enfrenta grandes cortes no novo plano de emergência de seca do Algarve

Agropecuária deve esperar perdas de até 70% por causa da seca

A Plano de emergência para endereçar isto A seca em curso no Algarve – o que foi reconhecido como seu “A pior coisa de todas” – deveria estar lançado oficialmente este mêscom a região Setor agrícola oposto grandes cortes no abastecimento de água.

Enquanto Rádio TSF relatou que a agricultura poderia ver um Corte de até 70%o Vice-Presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) confirmou que As cotas ainda não foram decididas e é coordenado com as partes interessadas locais.

“Este ano estamos vivenciando isso Pior seca de sempre no Algarve. Nunca estivemos nesta situação antes níveis mais baixos de reservatórios e águas subterrâneas já medidosum episódio de Seca de dez anos“, disse José Pimenta Machado à agência Lusa.

O principal uso é para consumo humanoe a agricultura será mais cortada”, acrescentou Pimenta Machado.

O vice-presidente da APA explicou que a agência está a consultar e a trabalhar com representantes de vários sectores, do turismo à agricultura, para chegar a acordo sobre a melhor linha de acção.

“O plano será apresentado muito em breve” ele disse, acrescentando que era tão “A dias de distância.”

Na próxima semana será realizada uma reunião do comité de seca a nível ministerial, após a qual será apresentado o plano final na região, “sempre com o O principal objetivo é garantir que haja água suficiente para a população.”

Segundo a Lusa, as seis albufeiras do Algarve estão vazias 25% da sua capacidade20 pontos percentuais a menos que no mesmo período do ano passado, com um total de 90 hectômetros cúbicos a menos de água.

Como salientou Pimenta Machado, a seca de 2005 no Algarve levou à construção da barragem de Odelouca, levando alguns a acreditar que o problema estava resolvido.

Contudo, a verdade é que a região está paralisada em busca de soluções para a seca em cursoalguns dos quais já estão em curso e apoiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) português.

O mais importante deles é construir um Central de dessalinização em Albufeira, que converte a água do mar em água doce. Outras iniciativas incluem a captação de água do rio Guadiana, no Pomarão, a instalação de “centrais de dessalinização portáteis” e a construção de mais estações de tratamento de águas residuais, nomeadamente em campos de golfe, disse o vice-presidente da APA.

“Queremos chegar ao fim do PRR e Reutilizar oito milhões de metros cúbicos de águaSerão reutilizados quatro vezes mais do que actualmente, disse, servindo um total de “16 a 17 campos de golfe”.

Pimenta Machado apelou ainda aos cidadãos para que poupem água, especialmente no Algarve, através de “pequenas medidas” que possam permitir uma gestão “mais económica” do abastecimento público de água.

Os agricultores prevêem “situação catastrófica”.

Foi o que disse o Presidente da Associação de Rega da Zona de Rega de Silves, Lagoa e Portimão em entrevista à TSF se não começar a chover logoa situação será catastrófico.

Um corte de 70% põe em risco não só a produção, mas também a sobrevivência das plantas“, disse João Garcia.

O mais preocupante é que 90% da produção nesta área são pomares de citrinos, que necessitam de água constante. Se não chover logo, vai Os meios de subsistência de 1.800 agricultores podem estar em riscoele avisou.

Por Michael Bruxo

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Nicole Leitão

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