Num comunicado publicado pela Publicist, a AirHelp destacou que, apesar dos problemas contínuos, “os níveis de perturbação melhoraram com os voos atrasados ou cancelados a cair para cerca de 32%”, em comparação com 36% no mesmo período do ano passado.
Segundo dados da AirHelp, dos 18 milhões de passageiros que embarcaram em voos provenientes de aeroportos portugueses entre janeiro e julho, 68% viram a viagem ser realizada a tempo.
No entanto, nem tudo correu bem e, segundo a empresa de direitos de aviação, “mais de cinco milhões de pessoas sofreram perturbações de voo” e, embora a maioria dos casos estivessem relacionados com pequenos atrasos que não envolveram compensação financeira, “mais de 316 mil pessoas tinham direito a receber uma indemnização por atrasos superiores a três horas, cancelamento do voo ou perda de ligação causada por atraso no primeiro voo”.
Os dados da AirHelp mostram ainda que, nos primeiros sete meses deste ano, 35% dos mais de 39 mil voos operados pela TAP sofreram algum tipo de perturbação, impactando a viagem de cerca de dois milhões de passageiros.
Em termos de aeroportos, Lisboa destaca-se como o aeroporto com mais atrasos e cancelamentos, já que dos nove milhões de passageiros que passaram por este aeroporto até julho, 37% tiveram os seus voos atrasados ou cancelados.
O Aeroporto de Faro é o mais rotineiro e, segundo dados da AirHelp, dos mais de dois milhões de passageiros que embarcaram neste aeroporto, apenas 22% sofreram perturbações. No Porto, 25% dos quase quatro milhões de passageiros sofreram perturbações.
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