Os trabalhadores da Infraestruturas de Portugal (IP) realizaram a primeira de duas greves, com serviços mínimos definidos.
Nas ligações urbanas de Lisboa foram retirados 73 dos 113 planos, e nas ligações de longo curso foram programados 13 e suprimidos oito.
Numa nota enviada à Lusa sobre o impacto da greve na CP, a empresa afirmou que dos 252 comboios programados, foram realizados 112 comboios.
Em declarações esta manhã à Lusa, Adriano Filipe, presidente da Aprofer – Associação dos Profissionais de Comando e Controlo Ferroviário, disse que às 08h00 o serviço mínimo foi cumprido.
A greve, que inclui os trabalhadores da IP nas áreas de operações, comando, controlo, informação, gestão de circulação e manutenção de comboios, está relacionada com as condições de trabalho e salários da sua profissão, como explicou Adriano Filipe à Lusa.
“Os motivos desta greve foram os mesmos” de uma greve convocada para setembro de 2022, lembrou, indicando que a IP se comprometeu a negociar um acordo, mas isso não aconteceu desde então.
A greve poderá também afetar a circulação ferroviária na quarta e sexta-feira, explicou a CP numa nota publicada no seu site.
Em dias de greve, estão garantidos os serviços mínimos, prevendo-se a circulação de Alfa Pendular e Intercidades, Comboios Regionais, InterRegionais e Internacionais, Comboios Urbanos do Porto, Comboios Urbanos de Coimbra e Comboios Urbanos de Lisboa.
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