Após a eleição do novo presidente da Câmara, José Manuel Silva, a cidade de Coimbra passou por várias fases de desenvolvimento, desde infraestruturas a um sistema de mobilidade completamente novo dentro da cidade.
O Metro Mondego é o novo hub de mobilidade da cidade de Coimbra. Quem mora na cidade já viu a obra de um projeto que foi aprovado pela primeira vez na década de 80, mas só agora começou a passar do papel para a realidade.
uma nova realidade
Presidente da Câmara Municipal de Coimbra, disse José Manuel Silva em entrevista ao As notícias de Portugal que o projeto não só trará um novo modo de transporte ecologicamente correto, já que é um sistema de transporte elétrico, mas também tentará “uma [previously used railway] Ligação à zona da Lousã que tinha desaparecido causando sérios constrangimentos.”
O novo modo de transporte vai encerrar uma das estações ferroviárias de Coimbra mais próximas do centro da cidade, a Estação Nova. O prefeito diz que o fechamento da estação não trará consequências para a cidade. As pessoas embarcarão e desembarcarão apenas no atual Coimbra-B, que em breve se tornará uma plataforma intermodal onde as pessoas poderão pegar o Metrobus para outros pontos da cidade com mais rapidez e segurança.
O novo modo de transporte, o Metro do Mondego, vai passar por zonas disponibilizadas em termos de transportes públicos pelos SMTUC, o sistema de transportes públicos rodoviários do Município de Coimbra. Embora ainda não tenham sido realizados estudos sobre o assunto, algumas intervenções precisam ser feitas para alinhar os ônibus e o Metrobus. José Manuel Silva diz que deveria haver “um sistema único de bilhética” para que as pessoas possam utilizar os dois modos de transporte. O Presidente de Coimbra diz ainda que o Metro do Mondego vai “obviamente libertar alguns autocarros e alguns condutores”, mas o objetivo é que suprimindo linhas na zona central da cidade, possam ser criadas outras para servir a periferia da cidade. comunidade menos acessível por ônibus, evitando demissões de funcionários e apoiando a comunidade periférica.
Melhor Estação do Norte
A atual Estação Nova estará fechada, mas Coimbra-B passará por um processo de remodelação. A estação Coimbra-B vai integrar a passagem de comboios de alta velocidade e no projeto já aprovado “haverá uma nova dimensão, uma nova arquitetura” que se consolidará como uma estação intermodal. José Manuel Silva garante que depois das obras, Coimbra vai ter “a melhor estação da linha do norte”. Além disso, a integração do comboio de alta velocidade aproxima Coimbra dos aeroportos das cidades do Porto e de Lisboa.
Apesar do andamento das obras do Metro do Mondego, José Manuel Silva admite que ainda não é possível dar uma data concreta para a conclusão das obras, embora se preveja que a população possa usufruir dos serviços do Metrobus “dentro de quatro anos”. .
Novo aeroporto?
A construção de um aeroporto na zona central foi alvo de rumores e esta especulação foi confirmada pelo autarca de Coimbra, que revelou não considerar um aeroporto “essencial ao desenvolvimento de Coimbra”. Com a integração do comboio de alta velocidade na cidade, Coimbra ficará mais próxima dos dois aeroportos mais movimentados de Portugal. No entanto, José Manuel Silva defende que se tem de ser construído um aeroporto para descongestionar o Aeroporto de Lisboa, deve ser construído na zona centro do país e não na zona sul. O presidente diz que o ideal seria construir “na região entre Soure e Pombal”.
Enorme história
Embora entenda que um aeroporto é um “factor de desenvolvimento” que aumenta os fluxos turísticos, José Manuel Silva reitera que Coimbra não precisa de um aeroporto para atrair turistas. Coimbra foi a primeira capital de Portugal onde “cada pedra tem uma história”. Segundo o presidente, a cidade possui um vasto acervo de “patrimônio histórico e cultural que nenhuma outra parte do país possui”. No entanto, todo este património precisa de ser desenvolvido de forma a abrir “o património mundial de Coimbra ao mundo”.
Coimbra criou uma identidade em torno dos estudantes e da universidade, reduzindo as deslocações turísticas a estas zonas, e a candidatura de José Manuel Silva deve em parte acabar com este cliché também associado a Coimbra. O presidente reconhece que faltou marketing nas gestões anteriores. Embora Coimbra se afirmasse como uma “marca forte”, faltavam outras coisas no trabalho. Para o efeito, já estão a decorrer algumas obras, nomeadamente a construção de uma estátua em homenagem ao primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques, sepultada no Mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra, embora poucos a conheçam.
“Florença portuguesa”
No final da entrevista, José Manuel Silva citou palavras de turistas italianos que chamam Coimbra de “Florença portuguesa”. O presidente da cidade estudantil convida ainda os turistas a visitarem o “imenso património” de Coimbra, tanto edificado como cultural, a provarem a receita do Bacalhau à Coimbra e a descobrirem a “beleza geográfica da cidade”, já que “não é um cidade dá ao país que tem essa combinação de história e cultura”.
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