De acordo com Público jornal, o chefe de gabinete de António Costa, Vítor Escária, um conselheiro próximo do primeiro-ministro, Diogo Lacerda Machado, o presidente da Câmara de Sines, o socialista Nuno Mascarenhas, bem como dois executivos, os diretores do Start Campus de Sines, Afonso Salema e Rui Oliveira Neves, foram presos.
Num comunicado divulgado ao final da manhã de hoje, a Procuradoria-Geral da República (PGR) confirmou que poderão estar “em causa factos que poderão constituir crimes de subterfúgio, corrupção ativa e passiva de dirigentes políticos e tráfico de influência” e justificou as detenções. “um risco de fuga, continuação de atividades criminosas, perturbação das investigações e perturbação da ordem e tranquilidade públicas”.
“Os detidos serão levados a um tribunal para interrogatório inicial sobre o uso de medidas coercivas”, continua o comunicado.
Em causa estão os negócios de lítio e hidrogénio verde que envolvem o ministro das Infraestruturas João Galamba, o ministro do Ambiente Duarte Cordeiro e o ex-ministro João Matos Fernandes. Os três serão constituídos arguidos, escreve o mesmo jornal.
A assessoria de imprensa do primeiro-ministro confirmou que o gabinete de Vítor Escária foi alvo de buscas, sem comentar as medidas legais. “Confirmamos que o gabinete do Chefe da Casa Civil foi revistado. Não comentamos a ação judicial”, disse fonte em São Bento TSF.
Fonte do Ministério do Ambiente e Alterações Climáticas confirmou à Lusa que a PSP fez buscas nos seus imóveis, mas disse desconhecer o motivo da investigação.
E a Câmara Municipal de Sines, Setúbal, também admitiu estar na mira das autoridades policiais. “As autoridades estão a realizar investigações no interior do edifício da Câmara Municipal e todos os funcionários estão no exterior”, disse à Lusa fonte da autarquia.
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