“Apesar do mundo globalizado e de alta tecnologia em que vivemos, ainda existem grandes desigualdades sociais, culturais, econômicas, políticas e ambientais”, disse DECO.
A contrafação e a pirataria amplificam essas diferenças “ao minar os esforços de trabalho, criatividade, competitividade e inovação que exploram as desigualdades, deficiências e fragilidades dos cidadãos e do sistema com o único objetivo de obter lucro e beneficiar organizações criminosas”.
Estes problemas prejudicam gravemente a economia, com graves consequências para a competitividade das empresas. No entanto, também é negativo para os consumidores, pois esses tipos de produtos “podem representar um risco para a segurança do consumidor, a saúde pública e o meio ambiente”.
Além disso, o Anti Counterfeiting Group (GAC) foi formado para incentivar seus membros a desenvolver estratégias de combate à falsificação e à pirataria.
De acordo com o relatório de atividades de 2021, foram apreendidos pela AT, PSP, GNR e ASAE um total de 2.941.505 produtos contrafeitos e pirateados. “Isto mostra que as agências de aplicação da lei portuguesas estão a trabalhar arduamente para resolver esta questão.” Analisando o relatório, a DECO observou que “em 2021, o número de apreensões aumentou significativamente em relação a 2020 (112%)”.
“Embora os resultados acima sejam inequivocamente positivos, eles mostram que ainda há um longo caminho a percorrer, principalmente em termos de educação e conscientização sobre a questão da propriedade industrial. É necessário educar os consumidores sobre os riscos da falsificação e pirataria de mercadorias, educar os jovens, educar as pessoas sobre a importância de proteger seus direitos de propriedade intelectual e educar as empresas sobre a necessidade de se defender contra isso”, acrescentaram.
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