Foi aprovado pelo Parlamento um projeto de lei que propõe a regulamentação e fiscalização de piscinas integradas em resorts, alojamento local e também piscinas privadas.
“Há mais de um ano, o DECO alertou os decisores políticos para as lacunas legais nesta área e para a necessidade de um enquadramento legal, o que é muito importante porque o número de casos de afogamento de crianças em piscinas está a aumentar”, sublinhou o DECO.
Atualmente, existem apenas leis e regulamentos específicos para piscinas esportivas e parques aquáticos, principalmente em relação a licenças, técnicas de construção e fiscalização.
No que diz respeito às piscinas em empreendimentos turísticos, a legislação em vigor não é clara. Na verdade, existem apenas obrigações relacionadas às instalações de resgate e vigilância, disse a DECO.
A proposta de lei, que de acordo com esta lei deveria prever a fiscalização deste tipo de espaço aquático, bem como o respectivo regime de contra-ordenação nunca foram publicados.
No que respeita às piscinas instaladas em alojamento local, a regulamentação legal destes locais turísticos não o prevê, nem no que respeita às piscinas privadas. Apesar da brecha legal, a DECO alerta que as mesmas preocupações serão levantadas em relação a essas piscinas, com os ajustes necessários.
Reconhecendo estas lacunas legais, entidades como o Instituto Português da Qualidade, a Direção Geral de Saúde ou a Associação Portuguesa de Profissionais de Piscinas já emitiram várias recomendações para a conceção e construção de piscinas e para o seu funcionamento seguro. No entanto, esses procedimentos ainda não são obrigatórios.
“A DECO está muito preocupada com esta brecha legal”, disseram, já que esta nova lei é apenas uma recomendação. Embora atenda às preocupações e demandas da DECO para proteger a saúde e a segurança do consumidor, não é obrigatório.
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