Demissão de ministro desencadeia 5ª remodelação em 9 meses

A renúncia de Carla Alves ao cargo de Secretária de Estado da Agricultura assinala o 12.º XXIII. governodesde que assumiu o cargo em 30 de março de 2022, e resultará na quinta remodelação da composição do Poder Executivo.

Carla Alves ficou no governo pouco mais de 24 horas após tomar posse na quarta-feira Palácio de Belém, que substitui Rui Martinho, que deixou o executivo por motivos de saúde.

Quando Carla Alves renunciou ao cargo de directora regional da Agricultura e Pescas do Norte, “não tinha qualificação política e pessoal para assumir o cargo”, minutos depois de o Presidente da República ter sentido que a recém-empossada secretária de Estado era “uma restrição política” devido à disputa judicial com o marido, e está avaliando as condições para permanecer no cargo.

era notícia de correioManha que a agora ex-secretária de Estado apreendeu contas bancárias como parte de uma investigação de seu marido e ex-prefeito VinhaisAmérica Pereira.

A demissão de Carla Alves surgiu um dia depois da nomeação de dois ministros e seis secretários de Estado que deixam funções numa remodelação provocada pelo caso de indemnização de 500 mil euros paga à ex-secretária de Estado do Ministério das Finanças, Alexandra Reis administração do TAP.

A remodelação resultou na saída do ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, que tutelava a TAP, bem como dos secretários de Estado das Infraestruturas e das Finanças. Ao mesmo tempo, o secretário de Estado da Agricultura demitiu-se.

Marco Soares

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