Fontes oficiais da empresa disseram à Lusa que 40% dos tripulantes hoje escalados para trabalhar estiveram presentes em serviço nos respetivos aeroportos, o que significa que o cumprimento da greve foi de 60%.
Isto significa que a greve teve um “impacto menor” do que a paralisação do meio-dia de sexta-feira, que teve uma taxa de cumprimento de cerca de 70%.
Em declarações à Lusa, o presidente do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), Ricardo Penarroias, disse que os trabalhadores aderiram à greve a uma taxa de 100% e referiu-se aos 386 voos cancelados pela empresa, mas acrescentou que, no entanto, , serviços mínimos foram fornecidos.
“O compliance foi, mais uma vez, e continua sendo de 100%. A empresa já assumiu isso mesmo quando cancelou 386 voos. Os serviços mínimos ainda são fornecidos. “Apesar de não concordarmos com o princípio do serviço mínimo, a verdade é que o respeitamos e implementamos”, frisou.
Os trabalhadores lutaram por “melhores salários e condições de trabalho”.
Pela manhã, dezenas de tripulantes de cabine da easyJet reuniram-se no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, com cartazes com mensagens como “bónus de milionários, salários instáveis”.
Ricardo Penarroias lembrou que hoje houve 26 voos cancelados neste aeroporto, sendo que um total de 72 voos foram cancelados em Portugal.
A greve dos tripulantes de cabine da easyJet começou na sexta-feira e vai repetir-se também nos dias 30 de maio e 1 e 3 de junho.
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