Extensão do Parque Científico e Tecnológico do Alentejo

A construção do primeiro edifício de ampliação do Parque Científico e Tecnológico do Alentejo (PACT) em Évora será adjudicada este mês e as empresas já estão interessadas em quase toda a área.

O concurso público para a construção deste edifício, avaliado em 2,2 milhões de euros, foi lançado no início de fevereiro e as obras serão adjudicadas “até ao final deste mês”, informou hoje João o gestor do PACT à Agência Lusa. Adoção. Segundo o mesmo responsável, o novo edifício “estará operacional até ao final de março do próximo ano e 75 por cento do espaço disponível já está ocupado”. Este é um dos quatro novos edifícios que integram o projeto de extensão do PACT, correspondente à 2ª fase do parque, desenvolvido pelo arquiteto Carrilho da Graça com um investimento total de 8,2 milhões de euros com o apoio de fundos comunitários.

Os futuros quatro edifícios com uma área de 6.100 metros quadrados serão construídos após um investimento de 3,6 milhões de euros num terreno junto ao edifício PACT, inaugurado em setembro de 2015. Os outros três edifícios do projeto de ampliação serão adiantados “em data posterior” porque “os mecanismos de financiamento são diferentes”, com “tempos de aprovação diferentes”, disse João Assunção. Ainda em declarações à Lusa, o presidente executivo do PACT, Soumodip Sarkar, considerou que o parque estava “no bom caminho”, adiantando que “duas em cada quatro empresas âncoras já estão garantidas” para cada uma das áreas estratégicas apuradas. “Estamos a pensar em 60 empresas” para o novo edifício, incluindo “quatro empresas âncoras para cada uma das quatro áreas estratégicas: aviação, saúde digital, economia circular e tecnologias de informação e comunicação 4.0”, enfatizou.

Segundo o responsável, um deles é o CEiiA – Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto, que está “ancorado no PACT” e “já aguardando a entrada em funcionamento do novo edifício”. Além disso, “já temos uma conhecida empresa internacional que concordou conosco em ter um escritório no parque e esperamos que “assim consigamos mais empresas internacionais”, disse Soumodip Sarkar, que não quis revelar seu nome. . Para o presidente executivo do PACT, o Alentejo poderá tornar-se “um novo ‘Vale do Silício'” se houver “a vontade não só do parque, mas de todos os envolvidos” e também de quem governa o país”. gastronomia, a sua paisagem, o seu vinho e o seu património, mas agora queremos manter tudo e mostrar outro Alentejo, e o PACT está a liderar o processo para um Alentejo tecnológico”, salientou. O PACT é uma das vertentes do Sistema Regional de Transferência de Tecnologia (SRTT), que envolve mais de 30 parceiros do Alentejo, entre os quais a Universidade de Évora, os Politécnicos de Beja, Portalegre e Santarém, empresas e outras instituições da região.

Fernão Teixeira

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