Fortes chuvas em Portugal deixam desalojados – EURACTIV.com

As fortes chuvas de terça-feira, que inundaram ruas e arrastaram carros, também deixaram 83 pessoas desabrigadas, disse a agência de proteção civil do país na quarta-feira.

Fortes chuvas atingiram partes de Portugal na terça-feira, forçando as autoridades a fechar algumas estradas, enquanto as forças armadas ajudaram a limpar os escombros causados ​​por inundações e queda de árvores.

As chuvas provocaram a perda das habitações de 83 pessoas, segundo estimativas desta terça-feira da Agência Nacional de Emergências e Protecção Civil (ANEPC).

Desde a meia-noite de terça-feira, foram registados 3.552 incidentes relacionados com o mau tempo, dos quais 2.722 no distrito de Lisboa, seguido de Setúbal, Portalegre, Santarém e Coimbra.

Lisboa, Loures, Sintra, Oeiras e Cascais estão entre os concelhos mais atingidos, tal como Arronches, Sousel, Campo Maior e Fronteira no distrito de Portalegre.

As ocorrências exigiram “a necessidade de realizar sete intervenções com equipas médicas”, disse o comandante nacional da ANEPC, André Fernandes, que apontou ainda as quatro pessoas que foram socorridas no local, tendo as restantes sofrido apenas ferimentos ligeiros.

Neste momento, a maior parte das equipas de salvamento encontram-se em Loures e Odivelas, disse o comandante, explicando que continuam no terreno os meios de reforço solicitados para o distrito de Lisboa, nomeadamente os corpos de bombeiros de Santarém, Leiria e Viseu, enquanto as forças armadas se encontram desmobilizadas.

O “episódio de chuvas intensas” provocou “inundações urbanas” em Setúbal, onde “estão a decorrer as operações” e “não há registo de vítimas”, acrescentou.

Segundo Fernandes, existem neste momento “cinco planos municipais de emergência activos”, quatro no distrito de Portalegre e um em Santarém, estando em alerta os planos especiais de emergência das bacias dos rios Tejo e Douro.

As autoridades também reiteraram seu apelo para evitar chegar perto da costa, pois o mar continuará agitado.

No entanto, o continente do país permanece em estado de alerta amarelo, o mais baixo dos três.

(Silvia Reis | Lusa.pt)

Alberta Gonçalves

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