“Dada a situação operacional e a falta de melhoria da situação meteorológica, o governo prorroga a declaração de situação de alerta até ao dia 19, ou seja, quinta-feira, às 23h59”, disse André Fernandes, comandante nacional da ANEPC.
No domingo, o governo declarou situação de alerta que se prolongaria até às 23h59 de terça-feira devido ao aumento do risco de incêndio nas zonas rurais.
A explicação da situação de alarme decorre do aumento do estado de alarme especial do Sistema Integrado de Resposta de Protecção e Assistência (SIOPS) e da necessidade de tomar medidas preventivas e de resposta especial face ao perigo de incêndio máximo, muito elevado e elevado previsto pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) numa grande parte de Portugal continental.
A situação de alarme implica uma série de medidas excepcionais, como a proibição de entrada e circulação em determinadas áreas florestais ou a proibição de queimadas e cultivo mecanizado de floresta (excepto em situações de combate a incêndios rurais).
André Fernandes sublinhou que “a situação meteorológica é muito difícil e faz com que uma situação assuma imediatamente grandes proporções”, mas disse que a defesa civil espera que a situação “se estabilize durante a manhã”, sobretudo face aos três incêndios que deflagraram nos concelhos de Sever do Vouga, Albergaria-a-Velha e Oliveira de Azeméis e afecta também os concelhos de Vale de Cambra, Águeda e Aveiro.
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