Hospitalidade ameaça Lagoa dos Salgados

Três hotéis e dois resorts com um total de 4.000 camas, restaurantes, zona comercial, piscinas e um campo de golfe de 18 buracos fazem parte de um empreendimento junto à Lagoa dos Salgados.

A Lagoa dos Salgados tornou-se um dos locais de observação de aves mais visitados do Algarve e foi designada futura reserva natural pelo Parlamento. No entanto, um projeto de construção parece estar tomando forma no local, provocando indignação pública.

Parlamento por unanimidade autorizado a classificação da Lagoa dos Salgados como reserva natural. Além disso, em 2018 o projeto turístico recebeu uma classificação desfavorável decisão pela CCDR-Algarve sobre a conformidade ambiental do projeto de execução (DECAPE). No entanto, os projetos de hospitalidade estão em andamento e estão atualmente em consulta pública de 31 de janeiro a 18 de fevereiro. Um período de tempo que considera curto o movimento dos cidadãos tentando impedir o lançamento deste projeto, pois há muitos detalhes a analisar.

De acordo com o movimento dos cidadãos, ficou claro que há um conflito entre a proposta de designação como reserva natural (e, portanto, a preservação do local) e a construção desses novos edifícios. Além disso, os ambientalistas não estão satisfeitos com os projetos e estão preocupados com a insistência dos promotores do projeto em apresentar o novo projeto e comprometer o processo de criação de uma nova reserva natural.

“Além disso, a proposta de classificação como área protegida é suportada por um relatório técnico elaborado a nível científico pelo ICNF, visando a preservação de habitats e espécies protegidas. Em particular, a Linaria algarviana, bem como espécies vegetais, incluindo plantas ameaçadas de extinção em Portugal, como a Mandragora autumnalis, bem como todas as outras formadas pelas zonas húmidas existentes, as dunas e os campos agrícolas e prados secos que albergam milhares de aves que ali vivem vivem e descansam durante as suas viagens de comboio”, disse Almargem.

O movimento, constituído por nove organizações ambientais (Almargem, A Rocha, ANP|WWF, Vita Nativa, LPN, Quercus-ANCN, Sociedade Portuguesa de Ornitologia, ZERO), bem como empresas e particulares, apresentou um pedido formal de prorrogação de o prazo para a coordenação regional – e Comissão de Desenvolvimento do Algarve (CCDR-Algarve), que foi rejeitado pela instituição. As consultas públicas estão disponíveis em

https://participa.pt/pt/consulta/recap-hotel-b-da-ue1-do-pp-da-praia-grande e

https://participa.pt/pt/consulta/recap-do-projeto-das-infraestruturas-da-ue1-do-pp-da-praia-grande

Acompanhe todas as informações sobre este pantanal aqui.

Fernão Teixeira

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