Miguel Guimarães, presidente da Ordem dos Médicos Portuguesa (PMA), considerou que os jovens médicos recebiam “salários medíocres para as suas responsabilidades” e apelou a uma revisão das carreiras médicas.
Falando na conferência organizada pela PMA para assinalar os 40 anos do SNS, Miguel Guimarães disse que “as carreiras médicas precisam de um novo impulso” e anunciou que foi criado um grupo de trabalho para “repensar e reimaginar” a estrutura das carreiras médicas”.
Guimarães considera que na própria carreira médica há “vários pontos que precisam de ser revistos”, incluindo níveis salariais e outros aspectos como horário de trabalho ou tempo em serviços de acidentes e urgências.
Guimarães também acredita que as carreiras médicas deveriam ser expandidas para os setores privado e social, onde atualmente não existem.
Sobre a remuneração, Guimarães destacou que esta é uma questão da competência dos sindicatos. Mas disse que os jovens médicos “recebem salários medíocres pelas responsabilidades que assumem” e alertou que “o grande desafio do Serviço Nacional de Saúde” é “continuar atrativo para as novas gerações”.
Segundo dados apresentados hoje pela Ordem dos Médicos Portuguesa na conferência “NHS aos 40”, os médicos do setor público realizam mais de 118 mil consultas em 24 horas, atendem cerca de 18 mil urgências e realizam mais de 1.800 procedimentos cirúrgicos.
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