21 de julho (Reuters) – Um juiz bloqueou nesta sexta-feira uma proposta de acordo sobre o plano de conversão de ações da AMC Entertainment Holdings que teria permitido à empresa emitir mais ações, fazendo com que as ações ordinárias disparassem e as preferenciais caíssem nas negociações após o expediente.
A vice-chanceler de Delaware, Morgan Zurn, disse na decisão que não poderia concordar com o acordo “como apresentado”, porque renunciaria a possíveis reivindicações de acionistas preferenciais que não estão representados no processo ou acordo.
As ações da AMC subiram 69%, para US$ 7,44, nas negociações após o sino. Suas ações preferenciais caíram 20%, para US$ 1,43.
A empresa foi processada em fevereiro por supostamente fraudar o voto de um acionista que permitiu à AMC converter ações preferenciais em ações ordinárias e emitir centenas de milhões de novas ações.
A conversão enfraqueceria as participações dos acionistas ordinários, mas permitiria que a AMC pagasse parte de sua dívida de US$ 5,1 bilhões.
A AMC disse aos investidores que está queimando dinheiro a uma taxa insustentável e alertou que a incapacidade de levantar capital poderia levar a empresa à falência.
Não pode realizar seus planos de fazê-lo até que o litígio seja resolvido.
O acordo recebeu mais de 2.800 objeções de acionistas, um nível de importância que Zurn chamou de “sem precedentes” em sua decisão na sexta-feira.
A base de acionistas da AMC é extraordinária, disse ele, acrescentando que muitos se preocupam profundamente com sua participação acionária e com a empresa.
O juiz indeferiu o acordo após determinar que os acionistas ordinários não poderiam absolver a AMC de possíveis reclamações pertencentes aos acionistas preferenciais, uma questão que os opositores não levantaram.
Muitos opositores pediram permissão para sair do acordo e processar em seu próprio nome, descartando as terríveis previsões financeiras da AMC como uma “tática de medo”.
O caso está sob re: AMC Entertainment Holdings Inc. Litígio de Acionista, No. 2023-0215, no Tribunal do Chanceler de Delaware. (Reportagem de Jody Godoy, edição de Franklin Paul e Deepa Babington)
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