Liberdade, viagens e impostos: os nômades digitais estão expondo os melhores (e piores) aspectos de seus estilos de vida

Uma das melhores formas de obter informações sobre como se tornar um nômade digital é conversando com quem já o fez.

Se você está curioso sobre como se tornar um nômade digital, provavelmente terá muitas perguntas sobre como isso funciona.

Desde como pagar seus impostos até encontrar acomodação, há muito a considerar antes de começar seu estilo de vida.

Os nômades digitais viajam de local para local trabalhando remotamente usando tecnologia e internet.

Uma das melhores formas de se informar é conversando com quem tem experiência como nômade digital.

Felizmente, a plataforma de habitação Flatio fez a pesquisa para ajudá-lo.

A empresa perguntou a 1.200 nômades digitais de várias idades, gêneros e nacionalidades sobre suas frustrações, motivações e objetivos favoritos.

Aqui está o que o relatório de 2023 revela sobre trabalho, estilo de vida e dados demográficos.

De onde vem a maioria dos nômades digitais?

O relatório Flatio inclui informações sobre a demografia dos nômades digitais.

Dos entrevistados, a maior proporção era dos EUA (37 por cento), seguido pelo Reino Unido (12 por cento) e Alemanha (5 por cento).

Mais da metade dos nômades digitais tem entre 30 e 39 anos e quase 23% têm entre 18 e 29 anos.

Os sexos são bastante iguais, com 55% de homens e 44% de mulheres.

Como os nômades digitais escolhem destinos?

O relatório revela que os fatores mais importantes para os nômades digitais na hora de escolher um novo objetivo é custo – quase metade dos entrevistados deu essa classificação máxima.

Outros aspectos que eles consideram são a luz do sol, segurança, qualidade do wi-fi e saúde.

Portugal é o destino mais popular para nômades digitais, seguido pela Tailândia, Espanha e Argentina.

Quando perguntados sobre qual destino o próximo nômade digital mais gostaria de visitar, a Espanha ficou em primeiro lugar, à frente do Brasil, Madeira e Sri Lanka.

Que tipo de trabalho os nômades digitais fazem?

A pesquisa Flatio descobriu que mais de um terço dos nômades digitais são freelancers, pouco menos de um terço trabalha em período integral e cerca de 13% são empreendedores ou donos de empresas.

TI e tecnologia e mídia, publicidade, relações públicas e marketing são os setores industriais mais comuns, seguidos por empreendedorismo e artes, cultura e entretenimento.

Quanto você precisa ganhar por mês para se tornar um nômade digital?

Dos entrevistados, mais de 25% disseram que é preciso ganhar entre € 3.000 e € 3.900 por mês para se tornar um nômade digital.

Mais de 20% preferem a faixa de € 2.000 a € 2.900 e 18% dizem que os nômades digitais precisam ganhar de € 4.000 a € 4.900.

Onde os nômades digitais costumam pagar impostos?

A maioria (66 por cento) dos nômade digital entrevistados disseram que pagavam impostos ao seu país de origem. Apenas 19,4% pagam impostos para outros países.

Qual é a parte mais difícil de ser um nômade digital?

O relatório Flatio descobriu que os nômades digitais classificam a acomodação como a parte mais frustrante de seu estilo de vida.

Os entrevistados disseram que eram mais propensos a procurar acomodações no Airbnb, booking.com e grupos do Facebook.

Apartamentos privados e quartos de hotel são as opções de acomodação mais comuns, seguidos por quartos privados e albergues.

Um quarto dos entrevistados gasta de € 501 a € 700 por mês com aluguel e pouco menos de 20% gasta de € 301 a € 500.

Encontrar amigos e conhecer pessoas vem em segundo lugar como a parte mais difícil de ser um nômade digital. A questão tributária foi selecionada como a terceira.

Quais são as vantagens de um visto de nômade digital?

O grupo de pesquisa foi bastante dividido em tópicos visto nômade digital. Mais de 46 por cento dizem que o usam, enquanto 44 por cento não.

Mais de 60 por cento achavam que eram úteis, enquanto 15 por cento achavam que precisavam de trabalho e 7 por cento achavam que não.

Questionados sobre os vistos de nômade digital para Espanha e Portugal em particular, cerca de 60% dos entrevistados disseram que eram benéficos.

Fernão Teixeira

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