Lula brasileiro não quer agradar ninguém com atitude da Ucrânia

O brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva disse no sábado que não queria “agradar ninguém” com suas opiniões sobre a invasão da Ucrânia pela Rússia, depois de provocar críticas no Ocidente por afirmar que Kiev foi parcialmente responsável pela guerra. No início de sua primeira visita à Europa desde que se tornou presidente em Lisboa, Lula disse que seu objetivo era “encontrar uma maneira de trazer os dois (Rússia e Ucrânia) à mesa”.

“Gostaria de encontrar uma terceira alternativa (para resolver o conflito), nomeadamente o estabelecimento da paz”, disse em conferência de imprensa. Na semana passada, ele disse que os Estados Unidos e os aliados europeus deveriam interromper as vendas de armas para a Ucrânia, argumentando que isso prolongaria a guerra. “Se você não faz a paz, está contribuindo para a guerra”, disse Lula.

A Casa Branca acusou Lula de papaguear a propaganda russa e chinesa. O presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, que acompanhou Lula na entrevista coletiva, disse que as atitudes de seus países em relação à guerra variam.

Portugal é membro fundador da aliança ocidental de defesa da NATO e tem enviado equipamento militar para a Ucrânia. Rebelo de Sousa disse que a Ucrânia tem o direito de se defender e reclamar o seu território. Lula chegou a Portugal na sexta-feira para uma visita de cinco dias, enquanto busca consertar as relações exteriores após o mandato de quatro anos de Jair Bolsonaro, durante o qual os laços do Brasil com muitos países, incluindo sua antiga potência colonial, se desgastaram.

Bolsonaro não visitou Portugal, lar de cerca de 300.000 brasileiros, durante seu mandato. “Queria dizer como estou feliz”, disse Lula, ao lado de Costa em uma sala cheia de funcionários do governo e repórteres. “O Brasil está isolado do mundo há quase seis anos, principalmente nos últimos quatro.

“O Brasil está de volta para melhorar nosso relacionamento.” Lula assinou 13 acordos sobre tecnologia, transição energética, turismo, cultura e educação com o primeiro-ministro português Antonio Costa.

O Brasil disse que Portugal pode ser um aliado importante para ajudar o bloco sul-americano do Mercosul a negociar um acordo de livre comércio com a União Europeia (UE). “São necessários pequenos ajustes, mas faremos”, disse Lula.

(Esta história não foi editada pela equipe do Devdiscourse e é gerada automaticamente a partir de um feed distribuído.)

Alberta Gonçalves

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