O presidente da Associação de Dinamização da Baixa Pombalina (ADBP), Manuel de Sousa Lopes, disse que o comércio ainda não foi tão elevado como o esperado em 2022, mas os comerciantes tiveram um “Natal normal, com algumas oscilações”.
Manuel de Sousa Lopes explicou à Lusa que as vendas “continuam bastante boas” devido ao grande número de pessoas “à procura de luzes, à procura de aldeias natalícias, à procura de comboios natalinos” no centro da capital.
“Tem sido um Natal forte, há muita gente à procura de espaços comerciais na Baixa Pombalina, o que tem trazido felicidade e esperança a quem tem negócios na Baixa-Chiado”, disse o presidente da ADBP.
O presidente da Associação de Valorização do Chiado, Victor Silva, disse que houve uma verdadeira “queda do consumo”.
“Em geral as pessoas andam muito e vêm ver as luzes, mas não compram tanto como nos anos anteriores, há mais contenção”, disse Victor Silva em declarações à Lusa.
Esta tendência sentiu-se durante a Black Friday, que Victor Silva considerou “a pior de sempre”.
O presidente da Associação de Valorização do Chiado acredita que as luzes de Natal são responsáveis pelo grande número de pessoas que se vêem no centro da cidade, porém, nas zonas que não têm iluminação, “neste momento o comércio está a encolher, o que é um momento muito importante para realizar os assuntos de fim de ano”.
Ambas as associações concordam que o turismo no centro de Lisboa se manteve dentro do esperado nesta temporada, o que Victor Silva disse “ajudar com sucesso ao nível da diminuição das compras dos consumidores nacionais”.
Manuel de Sousa Lopes destacou também a importância dos turistas, afirmando que “o comércio na Baixa-Chiado já não existe e não pode sobreviver sem o incentivo ao turismo na zona”.
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