Com slogans como “A luta continua” ou “O público é para todos, o privado é para poucos”, os manifestantes que marcham entre a Praça do Príncipe Real e o Cais do Sodré pedem aumentos salariais, pelo menos 150% euros para cada trabalhador.
O protesto, que decorreu em Lisboa e no Porto, foi organizado pela Confederação Geral dos Trabalhadores de Portugal – Intersindical Nacional (CGTP-IN) sob o lema “Pelo aumento dos salários/Contra o aumento do custo de vida”.
A marcha surge num momento de crise política na sequência da demissão do primeiro-ministro António Costa e da convocação de eleições antecipadas para 10 de março pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, permitindo a aprovação deste mês do Orçamento do Estado para 2024 ( OE2024).
Segundo a CGTP-IN, o dia de luta de ontem visa mobilizar a população para sair à rua pelo aumento dos salários e das pensões, pelo direito à habitação, pelo direito à saúde e ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), pela defesa e reforço da serviços públicos que exigem um rumo diferente para o país.
A manifestação foi anunciada no dia 10 de outubro, mesmo dia em que o governo apresentou ao Parlamento a já aprovada proposta de OE2024. A votação final global foi marcada para 29 de novembro.
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