Em declarações à Lusa, o presidente da AIMA, Luís Goes Pinheiro, afirmou que “o planeamento continua o mesmo de antes”, conforme anunciado após a criação da AIMA, em 29 de outubro, na sequência do fim do Programa de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e do Alto Comissão para as Migrações (ACM).
“Esperamos resolver este problema dentro de um ano e meio” e “no próximo verão resolveremos este problema e, portanto, trataremos apenas das questões do dia-a-dia”, disse.
A AIMA herdou 350 mil processos de regularização pendentes, na sua maioria relacionados com manifestações de interesse, feitas por imigrantes que já trabalham em Portugal, bem como muitos casos de reagrupamento familiar.
Reagrupamento familiar
Portugal é signatário de vários acordos internacionais que regem o reagrupamento familiar, especialmente de menores.
Ao anunciar o novo AIMA, o governo disse que o portal de reagrupamento estaria operacional até ao final de Dezembro, mas este mecanismo só foi inaugurado hoje.
“Teria adorado que este portal fosse lançado no ano passado, mas também sabemos que o portal ainda aguarda a decisão regulamentar que só foi publicada na semana passada”, disse Goes Pinheiro, referindo-se às alterações na legislação estrangeira, que inclui o novo lei. A AIMA funciona, permitindo a “modernização e simplificação dos procedimentos administrativos”, através das bases de dados dos órgãos do Estado e recorrendo a soluções informáticas.
“No que diz respeito à implementação do procedimento, nomeadamente com a autorização de outros departamentos da administração pública, estamos em diálogo com outros parceiros da administração pública para criar condições”, afirmou o presidente da AIMA, reiterando o compromisso de “modernizar e transformar de uma economia digital ponto de vista desta área”, de forma a “criar condições para um melhor acesso dos utilizadores”, sem comprometer a segurança do sistema.
Aprendizagem de línguas
Em termos de integração, “queremos também, neste trimestre, lançar uma nova estratégia de promoção da aprendizagem da língua portuguesa”, acrescentou o presidente da AIMA, reafirmando o compromisso da organização em manter a tradição de cooperação com a sociedade civil que tem origem na ACM.
Recentemente, algumas associações que gerem Centros Locais de Assistência ao Imigrante (CLAI) notaram atrasos nos programas de apoio europeus, mas Goes Pinheiro lembrou que havia promessas de que os projetos aprovados seriam pagos retroativamente para que as condições de financiamento não fossem afetadas.
“Esperamos que a colaboração que foi estabelecida, e para nós é fundamental, com a sociedade civil não seja perturbada por este processo”, disse o líder da AIMA, que não está preocupado com o facto de a migração poder tornar-se uma questão eleitoral ou uma questão eleitoral. questão eleitoral. com a possibilidade de mudança na política sectorial após as eleições legislativas de 10 de Março.
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