Ministério Público investiga morte de mulher de 26 anos em fase final de gravidez

O feto de Vânia Alves também morreu

O Ministério Público português está a investigar as circunstâncias em que uma mulher grávida de 26 anos e o seu bebé morreram após serem tratados no hospital de Guimarães.

A Procuradoria-Geral da República confirmou “que existe uma investigação (…) a cargo do Ministério Público de Guimarães”, disse fonte à agência Lusa.

A ERS – Entidade Reguladora dos Serviços de Saúde – e a IGAS – Inspeção das Atividades de Saúde – anunciaram também a abertura de investigações à morte de Vânia Alves, que terá envolvido reiteradamente “diversas patologias” ou “comorbilidades”.

Numa reportagem desta manhã, o Correio da Manhã traz uma fotografia de Vânia Alves, que não dá nenhuma indicação das condições médicas subjacentes. A foto mostra uma jovem de aparência normal sorrindo feliz.

Desde a notícia do falecimento de Vânia Alves e do feto, o Hospital Senhora da Oliveira (HSO), de Guimarães, afirmou que “tem solidariedade para com a família neste momento difícil e lamenta a sua perda”, dado que já agimos sempre de acordo com os protocolos estabelecidos para estas situações, escreve a Lusa.

“Neste momento podemos afirmar que todo o protocolo clínico foi realizado de acordo com os procedimentos exigidos nestas situações desde o início. Era um paciente com comorbidades que chegou sem vida a este hospital. Como é habitual nestas circunstâncias, estamos aguardando os resultados da autópsia”, afirma o HSO.

A Lusa confirma que Vânia Alves estava grávida de 35 semanas e estava a ser acompanhada no hospital de Guimarães.

No domingo ela foi levada ao hospital reclamando de falta de ar. Segundo a Lusa, “eles Foi submetido a vários testes, mas nada foi encontrado“.

A reportagem da Lusa afirma que “o O hospital deu alta ao paciente. Na segunda-feira, a mulher voltou a sentir-se mal e morreu na ambulância com o bebê a caminho do hospital.”

No entanto, o Correio da Manhã tem uma conta um pouco diferente. Segundo CM, Vânia Alves ‘começou a sentir os mesmos sintomas’ isso a levou a procurar ajuda no hospital”o mesmo dia”que ela foi demitida.

A chamada para o 911 foi enviada aos bombeiros (sediados nas Taipas) “mas Assim que ela entrou na ambulância, ela teve uma parada cardíaca. Ela morreu a caminho do hospital. Seu filho não sobreviveu. “Tudo aconteceu na Sande São Clemente”.

Nenhuma das fontes noticiosas aponta para uma tragédia semelhante que aconteceu em Lisboa no ano passado e que levou à demissão da então ministra da Saúde, Marta Temido.

O grande questão Estará nas investigações agora em curso Se Vânia Alves sofria de diversas patologias/comorbilidades, porque não foi internada para observação durante a noite?; De fato Por que ela não foi considerada candidata ao parto artificial?dado que as taxas de sobrevivência dos bebês são extremamente altas às 35 semanas?

Certamente, Comentário à reportagem desta tragédia no jornal local por Vânia Alves mostrar que as pessoas estão horrorizadas: “Os responsáveis ​​devem ser responsabilizadosdiz um leitor; muitos outros simplesmente se referem a ““triste estado” do serviço nacional de saúde do país. Um leitor observa: “Tais situações ocorrem repetidamente; Você não pode. Eles realmente não podem”

Este seria o primeiro filho de Vânia Alves. O seu funeral realiza-se hoje na Freguesia da Corvite.

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Marco Soares

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