O excedente orçamental de Portugal diminui à medida que as receitas fiscais caem

O tão alardeado “Excedente” cai 934 milhões de euros

“Para quem está habituado aos excedentes orçamentais em Portugal, o ano não começou bem.” Este é o primeiro parágrafo de um artigo do Correio da Manhã esta manhã, que descreve o “encolhimento” do tão alardeado “Excedente”, que o governo passou muito tempo elogiando isso.

No entanto, o excedente do setor público ainda ascende a uns colossais 1,1777 milhões de euros, sublinha a Lusa – o que faz com que a situação pareça significativamente menos dramática. Destaques da agência de notícias estadual “As despesas aumentaram mais do que as receitas, com as receitas fiscais a diminuir 0,8% em termos anuais.”

Um comunicado do Tesouro afirma: “A variação do saldo face a janeiro de 2023 reflete uma ligeira melhoria das receitas efetivas de 0,4%” e “um aumento das despesas efetivas de 15,7%”.

Os números divulgados ontem ao final do dia partem de uma perspetiva de contabilidade pública, acrescenta a Lusa, que é diferente das contas nacionais publicadas pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e tradicionalmente utilizadas em comparações internacionais e na avaliação das instituições da União Europeia.

CM detalha um pouco mais: O aumento de 98,3% nas taxas de juros em janeiro de 2023 não ajudou; A regra de zero IVA introduzida temporariamente também teve impacto nas receitas fiscais – e depois houve os aumentos das pensões, “que também foram pagos em Janeiro”.

Outra razão para o “aumento da despesa do sector público” foi o serviço de saúde do SNS, onde a despesa “aumentou” 8%, embora os problemas dentro do sector continuassem.

Fonte: LUSA/Correio da Manhã

Nicole Leitão

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