A percentagem de trabalhadores que recebem o salário mínimo nacional caiu 2,2 pontos percentuais no primeiro trimestre deste ano, face ao mesmo período do ano passado, para 22,4%, segundo dados do Ministério do Trabalho.
No entanto, o documento apresentado na reunião com os parceiros sociais não indicava o número total de trabalhadores que recebem atualmente o salário mínimo nacional.
A descida da percentagem de trabalhadores que auferem o salário mínimo “foi transversal ao género e às gerações mais jovens (-3,0 pontos percentuais (pp) para as mulheres, -1,5 pp para os homens e -2,6 pp para os trabalhadores com menos de 25 anos)”, apontou. o Ministério.
“Em março de 2023, havia menos 80 mil trabalhadores” com o salário mínimo nacional face a março de 2022, “apesar do aumento do volume de emprego”.
O documento mostra ainda que cerca de 107 mil trabalhadores mudaram de emprego entre outubro de 2022 e março de 2023, obtendo um aumento salarial médio de 13%, o que ronda os 150 euros.
Do total de trabalhadores que mudaram de emprego, 52 mil deles eram jovens que receberam um aumento salarial médio de 16% (cerca de 160 euros) no mesmo semestre.
O governo voltou também a sublinhar que, na generalidade, até abril, os salários cresceram em média cerca de 8% face ao ano passado, para 1.328 euros, a par do anunciado aumento do emprego (mais 180 mil trabalhadores face a 2022).
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