António Costa apresentou uma série de dados para sustentar que Portugal cresceu, nos últimos sete anos, mais do que França, Espanha e Alemanha e está mais próximo da média da UE.
“Sete anos muito intensos, desde a ameaça de sanções contra Portugal, a necessidade de estabilizar o sistema financeiro, a saída do Procedimento dos Défices Excessivos da UE, a lidar com as catástrofes naturais e as pandemias, passando agora pela guerra e por um ciclo de inflação que não se via há 30 anos. Mas foram sete anos em que demos resultados e deixamos uma marca”, disse o primeiro-ministro.
Em termos de crescimento económico, António Costa defende a tese de que nos 15 anos anteriores a 2015 o país cresceu em média 0,2%, enquanto nos últimos sete anos “cresceu em média 2%, ou seja, dez vezes mais . ”.
Depois de constatar que a taxa de desemprego tinha caído menos de metade de 2015 até à data, defendeu que Portugal tinha atingido a média da UE em todos os seus anos de governo, exceto em 2020.
“Crescer acima da média significa aproximarmo-nos dos países mais desenvolvidos no quadro da UE e, segundo a Comissão Europeia e organizações internacionais, continuaremos a crescer acima da média europeia em 2023 e 2024. À medida que crescemos acima da média europeia, estamos nos aproximando inclusive dos países mais desenvolvidos, no futuro”, observa.
De acordo com os dados apresentados por António Costa sobre o PIB per capita, desde 2015 a distância de Portugal a França diminuiu 2,6 pontos percentuais.
“Em relação à Alemanha caiu 3,8 pontos percentuais e em relação à Espanha caiu até 7,1 pontos percentuais. Sim, estamos crescendo mais que Alemanha, França e Espanha – e é com relação a esses países que estamos nos aproximando”, afirmou.
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