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Crédito da imagem: Pixabay/CC0 Domínio Público
O presidente de Portugal declarou uma emergência de saúde na sexta-feira que entrará em vigor na próxima semana para permitir que o governo imponha mais restrições ao coronavírus.
Numa aparição televisiva, Marcelo Rebelo de Sousa disse ter acabado de assinar um decreto “relacionado com um segundo estado de emergência” desde o início da pandemia, que durará pelo menos duas semanas.
Será “muito limitado e em grande parte preventivo”, mas “abrirá caminho para novas medidas, como a limitação do tráfego a determinados horários e determinados dias nas comunidades de maior risco”, disse.
O governo realizará uma reunião extraordinária de gabinete no sábado para decidir que tipo de medidas introduzir.
Isto poderia incluir, por exemplo, um recolher obrigatório noturno semelhante ao introduzido noutros países europeus ou a medição da temperatura corporal das pessoas em determinados locais.
Durante a primeira vaga da pandemia, na primavera, as autoridades portuguesas impuseram um estado de emergência de seis semanas.
Cerca de 7,1 milhões de pessoas vivem atualmente sob novas restrições e foram convidadas a ficar em casa e trabalhar remotamente tanto quanto possível.
Mas, ao contrário do primeiro confinamento na primavera, as escolas permanecem abertas, assim como as lojas e os restaurantes, mas têm de fechar mais cedo.
Desde o início da pandemia, Portugal notificou quase 167.000 casos e mais de 2.700 mortes.
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