Avaliaçãoabrangendo 59 países, levando em consideração diversos fatores, como qualidade de vida, facilidade de vida, finanças pessoais e trabalho no exterior.

Nestes indicadores, Portugal está no top 10 em três deles: qualidade de vida (3 em 59 países neste índice), facilidade de alojamento (9º) e custo de vida (9º). No Índice de Finanças Pessoais também apresenta bons resultados (14), enquanto trabalhar no exterior é o indicador de desempenho mais fraco (36).

A maioria dos expatriados (três em cada quatro) está satisfeita com o sistema de saúde, que considera acessível e avalia positivamente a qualidade dos cuidados médicos. Por outro lado, mais da metade dos expatriados (51%) disseram estar descontentes com as oportunidades de carreira locais.

Além disso, “embora 61 por cento dos expatriados em todo o mundo se sintam seguros no seu trabalho, apenas 52 por cento em Portugal partilham o mesmo ponto de vista”, destaca o estudo. E quase um terço dos expatriados estão descontentes com o estado da economia local.

No entanto, a elevada qualidade de vida parece ser uma das principais razões para considerar Portugal quando as pessoas procuram um país para passar a vida no estrangeiro.

Além disso, Portugal está classificado em 3º na subcategoria de Felicidade Pessoal, o que torna Portugal o lar de alguns dos expatriados mais felizes do mundo. 84 por cento estão felizes com suas vidas em geral, desfrutam de uma alta qualidade de vida.

Os expatriados em Portugal valorizam muito as opções recreativas locais (87 vs 72 globalmente) e o clima ensolarado (90 vs 66 por cento globalmente). Quase quatro em cada cinco também estão satisfeitos com suas próprias atividades sociais e recreativas em Portugal. Além disso, 96% descreveram o país como seguro e pacífico.

Durante um ano cheio de incertezas, mais da metade dos entrevistados disse que a pandemia não afetou diretamente seus planos atuais de realocação ou residência no exterior. No geral, para quem muda de ideia, querer estar mais perto de amigos e familiares é o principal motivo para ir para casa mais cedo.

Em relação a Portugal, a InterNations disse que a pandemia “afectou os planos de realocação de cerca de dois em cada cinco expatriados no país (37 por cento), o que é exatamente a mesma proporção da média global”. Apenas 1 por cento dos expatriados regressará a casa mais cedo do que o previsto, e muitos pretendem ficar mais tempo: “mais de um quarto (27 por cento) decidiram ficar em Portugal e não voltam para casa tão cedo”.

Além disso, a InterNations também compilou uma lista de lugares onde os expatriados são mais informados com comunicações oficiais sobre a pandemia, com Portugal em 16º lugar.

Um total de 12.420 expatriados de 174 países e que vivem em 186 países ou territórios participaram da pesquisa.