Portugal tem sido lento na implementação de novas medidas para combater a corrupção no governo e na aplicação da lei, disse na quarta-feira um importante órgão europeu de vigilância anticorrupção, em meio a novas preocupações sobre a transparência dos negócios apoiados pelo Estado. O relatório do Grupo de Estados Contra a Corrupção (GRECO), parte do principal órgão de fiscalização dos direitos da Europa, o Conselho da Europa, é o resultado da quinta ronda de avaliações de Portugal, lançada em 2017.
O primeiro-ministro António Costa demitiu-se em Novembro, no meio de uma investigação sobre alegadas ilegalidades na forma como o seu governo lidou com vários grandes projectos de investimento, e o país enfrenta eleições gerais antecipadas em 10 de Março. Costa negou qualquer irregularidade. O GRECO afirmou que embora Portugal tenha “desenvolvido um quadro jurídico e institucional abrangente para combater a corrupção… houve atrasos visíveis na implementação e monitorização eficazes das regras aplicáveis em muitas áreas”.
“Nem o Mecanismo Nacional Anticorrupção nem a Unidade de Transparência estão ainda totalmente operacionais”, afirmou, apelando a verificações de integridade das pessoas que entram no governo, restrições pós-emprego e maior transparência nos contactos do governo com lobistas e terceiros. O código de conduta do governo deve ser complementado por directrizes adequadas, particularmente sobre conflitos de interesses e presentes, bem como um mecanismo de monitorização e sanções, afirmou.
Mecanismos de denúncia precisavam ser implementados nas agências de aplicação da lei, exigindo maior transparência na forma como gerenciam e divulgam as suas informações.
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