NEW BEDFORD – Embora não fosse Natal, nem mesmo em julho, certamente parecia Consulado de Portugal em New Bedford No passado sábado, por cortesia do governo português, representantes do Instituto Camões distribuíram centenas de novos tablets Microsoft Surface Go 3 a alunos e professores de escolas da comunidade local que ensinam português.
“Estou tão feliz e animada”, disse Isabella Gomes, aluna da primeira série Discovery Language Academy de New Bedford, que pegou seu tablet com a mãe, Jessica Fernandes Gomes. “Gosto muito de eletrônica e isso vai me ajudar a aprender mais palavras em português do jeito que eu gosto.”
No total, cerca de 1.900 tablets com acesso a conteúdos digitais de aprendizagem serão distribuídos a alunos e professores de dezenas de escolas comunitárias dos Estados Unidos até setembro, no âmbito do projeto Digitalizando o Ensino de Português no Exterior, representando um investimento de US$ 2,5 milhões significa cerca de 1,2 milhões de euros (1,3 milhões de dólares americanos) do governo português só neste país.
“Este é um projeto muito importante em que o governo português investiu 18 milhões de euros (cerca de 19,3 milhões de dólares americanos) e que visa melhorar o ensino do português no exterior”, disse Rui Vaz, diretor de serviços linguísticos do Instituto Camões, a principal instituição portuguesa entidade governamental responsável pela promoção da língua e cultura portuguesas no exterior.
“O projeto como um todo envolve a distribuição de 22.000 aparelhos em 48 países”, acrescentou.
A implementação do projeto “Digitalização do Ensino de Português no Exterior” nos Estados Unidos é realizada pelo Instituto Camões e pela Coordenação do Ensino de Português nos EUA (CEPE-EUA), que tem escritório no Consulado Geral de Portugal em Boston.
Os tablets foram adquiridos com fundos de Prevenção, Preparação e Resposta Pandêmica (PPR) aprovados pela União Europeia.
“Nossa maior preocupação aqui é trazer um conteúdo melhor para a sala de aula”, disse Vaz. “O [computer] Dispositivos estão sendo implantados para quebrar a barreira da desigualdade no acesso a esse conteúdo.”
Segundo representantes do Instituto Camões, os tablets vão permitir o desenvolvimento de um ecossistema educacional digital de conteúdos, ferramentas, serviços e plataformas que vão acelerar processos pedagógicos e didáticos. Eles darão a professores e alunos a oportunidade de se engajar em novas formas de ensino/aprendizagem colaborativo e digital, usando modelos presenciais, online ou híbridos.
Cada tablet possui um teclado e uma caneta digital. Está configurado com o software Microsoft 365 e dá acesso à plataforma digital “Ler em Rede” desenvolvida pelo Instituto Camões, que contém inúmeras ferramentas de ensino/aprendizagem da língua portuguesa, incluindo textos, aulas áudio e exercícios interativos.
Os alunos podem ficar com os aparelhos desde que estejam matriculados nas aulas de português nas escolas.
Atualmente, existem 12 escolas comunitárias em Massachusetts e Rhode Island que ensinam português. Eles estão localizados em New Bedford, Fall River, Taunton, Cambridge/Somerville, Ludlow, Lowell, Hudson, Milford, Peabody, Cumberland, East Providence e Pawtucket. No total, você receberá cerca de 600 comprimidos.
Somente a Discovery Language Academy (DLA), em New Bedford, receberá mais de 150 dispositivos.
“Acho que é uma grande oportunidade para os alunos”, disse Jessica Gomes, mãe de Isabella. “É uma ligação fantástica para os estudantes entre Portugal e os Estados Unidos e vai facilitar a aprendizagem da língua.”
Jennifer Freites, que estava pegando um dispositivo para sua filha Aria, uma aluna da primeira série da DLA, concordou.
“Isso dá às crianças outra maneira de aprender e provavelmente uma com a qual elas estão mais familiarizadas”, disse ela.
Dora Alexandre, que ganhou um tablet para a filha Sofia, aluna do terceiro ano do DLA,
Gostei da ideia de que os tablets “ajudarão os alunos a aprender cultura e idioma juntos”.
Jennifer de Matos, que leciona na escola portuguesa de Taunton e pegou 30 aparelhos no consulado, disse que os tablets são “uma grande ajuda”, já que a escola usa apenas livros didáticos.
“Foi um pouco difícil ensinar sem tecnologia”, disse Matos. “Isso nos permitirá oferecer aulas mais relevantes e trazer a escola para o 21º anoSt Século.”
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